O cientista político Murillo de Aragão explica que o modelo baseado em coalizões políticas se relaciona com a ausência de partidos nacionais no Brasil, uma marca do país desde o período do Império. “Os partidos continuaram sendo eminentemente regionais. O que prevalece é o interesse e a sobrevivência do cacique político local”, afirmou ele, durante o evento “Como avançar em um cenário marcado pelo presidencialismo de coalizão?”, realizado, em setembro, pelo Instituto Millenium em parceria com a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). Murillo explicou que um dos problemas é que as coalizões, atualmente, assumem muito mais um caráter de proteção ao governo do que propositiva. “Nós vivemos na infância da nossa democracia, com partidos políticos ainda recém-nascidos. A democracia acaba sendo até mais avançada do que as próprias instituições que a amparam e isso causa um descompasso que fica evidenciado no funcionamento precário das instituições políticas”, diz, acrescentando que a política não se propõe a resolver tais desequilíbrios. Assista ao vídeo. Acesse também a página especial do Instituto Millenium “Eleições 2014”.
Democracia na infância
Leia também
Uma máfia pouco debatida
20/11/2024
*Rafael Alvim Quando realizei o processo para tirar CNH, precisei fazer as 45 horas obrigatórias de aulas teóricas. No momento em que entrei na...
Áreas de Revitalização Compartilhada
13/11/2024
Policy Paper – Financiamento de Business Improvement Districts (BIDs) por meio de incentivos fiscais: um modelo à la Lei Rouanet para o IPTU...
A NOVA ECONOMIA E A NECESSIDADE DE UM CORAÇÃO DE ESTAGIÁRIO
13/11/2024
Você já parou para pensar como a velocidade das mudanças está tornando o conhecimento de ontem obsoleto? Cursos que levavam anos para serem...
Cultivando os Pilares da Previdência Sustentável – PARTE II
30/10/2024
Como é de praxe na economia, vamos simplificar a realidade para facilitar a compreensão dessa relação. Pelas limitações de tamanho e...
No Comment! Be the first one.