A implementação de uma agenda liberal econômica nunca foi tão necessária quanto agora, com a crise da economia agravada pela pandemia de covid-19, que deixou clara a urgência da construção de um país livre, justo e eficiente.
Se olharmos os exemplos de fora, países considerados prósperos e com mais qualidade de vida são adeptos ao liberalismo econômico, com menos Estado e mais reponsabilidades individuais.
Uma sombra que paira sobre 2021 é o desemprego. Quem gera empregos? O setor privado! Então, é fundamental diminuir a burocracia e a insegurança jurídica para estimular o empreendedorismo, como explica o administrador de empresas e um dos fundadores do partido NOVO, João Amoêdo, em entrevista exclusiva ao Instituto Millenium. Ouça o podcast.
“No Brasil, desde a constituição de 88, temos o crescimento do Estado sem ter a contrapartida de benefícios e qualidade de vida para o cidadão. Precisamos fazer uma reforma estrutural profunda, que passa pela reforma administrativa, redução de cargos hierárquicos, mais responsabilidade fiscal e devolução de poder para o cidadão, que é o que caracteriza a agenda liberal”, afirmou.
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Para o próximo ano são esperados 117 projetos de privatizações e concessões, de acordo com dados da Secretária de Política Econômica, do Ministério da Economia, dentre eles, as privatizações da Eletrobrás e dos Correios.
“Eu gostaria de ver uma das grandes estatais sendo privatizadas, talvez um dos dois bancos, Caixa Econômica ou Banco do Brasil, porque na minha avaliação, o governo não tem por que ser empresário, ele tem que se dedicar às áreas essenciais, saúde, educação e segurança”, destacou.
Eleições
Em 2018, João Amoêdo lançou, pela primeira vez, candidatura à presidência da República, pelo partido NOVO. Mesmo sem ter sido convidado para os debates na TV, conseguiu ficar em quinto lugar, na frente de nomes conhecidos na política brasileira, uma prova de que a agenda liberal econômica é cada vez mais bem-vinda no Brasil.
“Ficou muito claro para mim que havia uma demanda por renovação de verdade, um desejo por liberdade. Pessoas querendo ter mais autonomia, mais liberdade para empreender, um estado com menos burocracia e, uma coisa que me chamou atenção também, foi a participação dos jovens na política”, contou.
Para 2022, Amoêdo é categórico ao afirmar a necessidade de duas grandes pautas: a econômica, com o pacote completo: reformas, privatizações, fim de privilégios e todas as medidas necessárias para garantir a responsabilidade fiscal; e a da produtividade, focada principalmente na capacitação profissional dos brasileiros.
“É fundamental também, o interesse do cidadão em participar da política. Durante muito tempo, a maioria das pessoas entendeu que política não era lugar para elas, mas no fundo, as grandes mudanças que queremos fazer no Brasil passam pela nossa participação política.
Já para os que pretendem ser candidatos no próximo pleito, a recomendação é disposição. “É uma corrida de curtíssimo prazo, é um empreendimento. Eu brinco que você tem que montar um negócio, estruturá-lo, vender o seu produto e ele dar lucro em um espaço muito curto de tempo. Tem que ter capacidade de empreender”, explicou.
Escolher nossos representantes de maneira consciente é uma excelente forma de construir um Brasil melhor e com mais qualidade de vida para todos, mas não é a única. Se informar sobre o que é feito, aprovado e cobrar ações dos que foram eleitos é tão importante quanto! Por isso, acompanhe sites e redes socais dos políticos que você ajudou a eleger e fiscalize! Aqui no Instituto Millenium temos a Página Cidadania para te ajudar. Acesse.