Faz tempo que “disruptivo” virou uma palavra mágica no mundo da inovação. Um novo produto ou um serviço só é aplaudido se fizer por merecer o adjetivo, ou seja, se tiver o potencial de transformar o mercado.
No mundo real, contudo, nem sempre as coisas funcionam assim. É o que demonstra uma nova safra de startups brasileiras ligadas à educação. Elas surgiram em diferentes cidades, como São Paulo, Belo Horizonte ou Macapá, mas têm muito em comum. Nenhuma delas encontrou a bala de prata que revolucionará o ensino ou ampliará a capacidade de aprendizado dos alunos. Por outro lado, todas resolvem problemas reais. Elas, em geral, atuam na beirada da sala de aula.
“Não são negócios que podemos chamar de sexy, mas mostram que existem enormes oportunidades em áreas como a gestão de horários de aulas ou a comunicação entre pais e professores”, afirma Denis Mizne, presidente da Fundação Lemann. Ele analisou 180 startups educacionais para um concurso da instituição. As melhores colocadas se encaixavam nesse perfil (veja exemplos no quadro abaixo).
Fonte: “Época”, 18 de fevereiro de 2016.
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