Aos poucos, o Brasil começa a se recuperar dos graves efeitos do novo Coronavírus. Relatório divulgado pelo Itaú Unibanco sobre a retomada econômica pós-pandemia mostra que alguns setores já conseguem sair da crise e voltar às atividades com o mesmo crescimento registrado no primeiro trimestre deste ano, antes da avalanche que desligou a economia da tomada.
O setor que lidera a recuperação é o agronegócio. Isso não é novidade: a advogada e consultora graduada pela Faculdade de Direito de Curitiba, Samanta Pineda, explicou o porquê desse sucesso do agro em entrevista recente ao Instituto Millenium.
“O setor sempre foi o protagonista da economia, por ser o responsável pelo superávit da balança comercial. Em um momento de crise, com o fechamento do comércio e a paralisação da prestação dos serviços, o agro é a esperança de que a economia brasileira siga funcionando”, disse.
Outra área com boa recuperação apontada no estudo foi o setor de alimentos, que já supera o segundo trimestre de 2019; e o setor tecnológico – incluindo itens como os aplicativos de entrega e e-commerce. A construção civil também se destacou: de acordo com o Secovi-SP, em agosto, foram vendidos 6.350 apartamentos novos, 46,3% a mais do que em julho passado e 35% acima de agosto de 2019.
“Entre os setores quentes, também nos chama a atenção a construção civil, com uma recuperação puxada principalmente pela demanda habitacional, tanto em venda de imóveis novos quanto na reforma dos imóveis antigos, com impactos fortes na demanda da indústria de materiais de construção”, aponta a pesquisadora Silvia Matos, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), em entrevista ao Estadão.
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