Dia e noite, minuto a minuto, são postadas na internet notícias do mundo inteiro, das mais dramáticas e trágicas às mais frívolas e bizarras. Os ficcionistas estão em pânico. É cada vez mais difícil criar histórias e personagens originais que possam surpreender e emocionar os leitores.
Que tal a americana que deu o seu bebê para adoção e, 14 anos depois, rastreou o filho em sites de relacionamento, e, sem dizer que era sua mãe, seduziu-o, comeu-o e foi presa? Quem acreditaria nesse dramalhão pornô? Mas é apenas um episódio de “a vida como ela é” na internet, que deixaria Nelson Rodrigues embasbacado.
Mesmo com as licenças do realismo fantástico latino-americano, é difícil criar uma ficção que supere o coronel boçal e paranóico que toma o poder na Venezuela, se acredita um novo Bolívar e quer libertar a América Latina do Império e torná-la uma imensa Cuba. Mas só consegue quebrar o seu país e fazer o mundo rir com suas bravatas.
No novo episódio, a pedido do companheiro Fidel, clarividentes babalaôs cubanos consultam os orixás e advertem o coronel que a única forma de reverter a sua queda de popularidade e a perda da maioria parlamentar nas próximas eleições é fazer um descarrego nos ossos de Simon Bolívar. O coronel manda exumar o Libertador, sob a suspeita de que ele não teria morrido de tuberculose, mas envenenado. Pelo Império, por supuesto.
Mas o Império tem mais o que fazer e ignora o coronel, que fica ainda mais furioso. Nem um ficcionista delirante, ou um babalaô doidão, ousaria imaginar os Estados Unidos invadindo a Venezuela e torrando bilhões de dólares e milhares de vidas para roubar o seu petróleo, só o corone “Mas não vamos estar sozinhos na luta, tenho certeza que Cuba e Nicarágua estarão conosco.” O Império vai tremer de medo, terão que reavaliar seus planos. O coronel ruge: “Pátria, socialismo ou morte!” Ao lado de Maradona, que, como ele, pensa com os pés, rompe relações com a Colômbia, mas são os venezuelanos que pagam a conta. E o coronel continua sua bizarra revolução, com o petróleo que vende ao seu maior inimigo. O Império paga em dia.
Fonte: Jornal “O Globo” – 30/07/10
Claro… Na cabeça de quem é melhor permanecer no Iraque e no Afeganistão ao invés de dar um pulinho na Venezuela e impor um
governo fantoche, como sempre houve por estas bandas?
Ah já sei! Iraque e Afeganistão foram invadidos e gasta-se bilhões para levar paz e liberdade para dois países
( lá no oriente médio? longe…)que eram dominados por totalitarios ops! Dois ex-aliados dos EUA, Taliban que recebeu armas e treinamento dos EUA para enfretar os “malditos vermelhos da URSS” e Sadam Russien! Sim! O Sunita que era grande amigo (?) e apoiador (?)
da Xiita Al Qaeda (ops! Tem algo errado ai…)
Análise boa, mostra quanto o Nelson Motta entende de…Entende de música.
“Nem um ficcionista delirante, ou um babalaô doidão, ousaria imaginar os Estados Unidos invadindo a Venezuela e torrando bilhões de dólares e milhares de vidas para roubar o seu petróleo, só o corone “
Todos os presidentes saídos do Foro de São Paulo são ridículos, caricaturais, inclusive o brasileiro, embora Chávez ocupe de longe o primeiro lugar nas paradas da idiotia latino-americana.
Agora tem membros do clube do tipo asqueroso, como Marco Aurélio Garcia (assessor de Lula para besteiradas internacionais), e o Fidel, agora já provecto. Parece que a fealdade das ideias dessa gente aflorou à pele, sobretudo no caso do Marco Aurélio, resultando numa aparência lamentável. Que me desculpem a franqueza.