Dia 12 de agosto é Dia Internacional da Juventude, data estabelecida pela ONU, e o Instituto Millenium dedica a semana ao tema.
O Imil fomenta a discussão sobre perspectivas para o jovem hoje através de vídeos, textos no blog e destaca os artigos assinados por estudantes, como este, escrito por Wagner Vargas, que cursa jornalismo.
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O jovem, a bola da vez na política!
Além de possibilitar o intercâmbio de uma miríade de informações entre longas distâncias em um curto espaço de tempo, o advento da Internet democratizou a difusão dos pólos de conteúdo, fomentando a participação política dos jovens no Brasil. O ativismo político da juventude ainda não é satisfatório, pois a educação, no país, é pouco priorizada. Sem contar que a classe política e a justiça brasileira estão desmoralizadas e isto tem provocado uma confusão entre a política e a politicagem, desestimulando o engajamento.
É evidente que o embate de ideais políticos ainda é incipiente no Brasil. Observa-se que, nos debates pré-eleitorais, os argumentos e propostas foram ofuscados por picuinhas pessoais que alimentaram, ainda mais, o aspecto circense do evento. Porém, a má fama da classe política, vinda da incompetência administrativa de alguns governantes, pode servir como objeto de justificativa ao comodismo de muitos eleitores, ofuscando responsabilidade individual deles nesse processo, como: “não gosto de política, lá só tem ladrão, por isto não participo”. Mas, é possível ser apolítico?
Com certeza não, pois, a todo instante, os seres humanos lidam com a política e, muitas vezes, nem sabem. Ela é a habilidade de lidar com o diverso e o adverso, ou seja, conciliar interesses diferentes a um ponto convergente de ambos os lados, até mesmo em um ciclo de amigos, faz-nos seres políticos. Este instinto humano tem de ser lapidado até que se consiga evitar confusões entre o interesse público— função do estadista na democracia— com o privado e, ao mesmo tempo, o povo deve fiscalizar seus representantes.
A juventude é uma fase de transicional e de aquisições de liberdades. Muitas delas definirão os rumos vitais, pois os hormônios estão à flor da pele e a vontade de mudar o mundo e fazer justiça é constante. Portanto, antes que tal energia esvaia-se pelos corredores da maturidade, empregá-la no ativismo político a fim de questionar e cobrar um capitalismo competitivo em que os contratos sejam cumpridos é o mais adequado… Jovens, este é o nosso momento!
Qual o papel da juventude atual no desenvolvimento político e econômico do país?
_ Somos a imagem do que refletimos e pensamos e transformamos em atitudes.A juventude de hoje tem a maior carga de informações prévias sobre qualquer assunto, inclusive econômico e político, porém se não refletir e filtrar essas informações, e não sair da inércia os erros do passado se repetem.Exemplos temos muitos de jovens políticos que apresentaram propostas arrojadas,e até realizam algumas quando…