Com o recuo na economia, as empresas saem da pandemia menores e, obrigatoriamente, mais produtivas e inovadoras. E isso coloca um perfil de profissional em evidência no encolhido mercado de trabalho:
— Quem provou entregar resultado trabalhando de casa, sem demandar supervisão para produzir, será cada vez mais valorizado. Colaboradores treinados e engajados são tão importantes quanto ter caixa saudável e plano de negócios definido — diz Ladmir Carvalho, à frente da Alterdata, média empresa de softwares de Teresópolis, Região Serrana do Rio.
Roberto Picino, diretor-executivo da Michael Page, de recrutamento profissional, confirma a tendência:
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— Ter inteligência emocional e iniciativa, fazer autogestão e usar ferramentas de forma eficiente colocam o profissional um passo à frente. Isso gera confiança e oportunidade — frisa ele: — Quanto menor o negócio, mais produtivos todos têm de ser, avançando sobretudo em tecnologia e inovação.
Com faturamento anual de R$ 200 milhões, Carvalho diz ter reinventado o negócio:
—Nos tornamos mais ágeis e inovadores, e criamos produtos para as novas demandas dos clientes, como software para gerir delivery no varejo. Estamos crescendo 3,3% sobre 2019, ante média de 20% nos últimos anos.
A empresa dispensou mais de cem dos 1.800 funcionários. E se prepara para recontratar uma parte deles. Os de melhor desempenho estão no topo da lista.
Fonte: “O Globo”