Tropa de Elite 2 é que deveria concorrer ao Oscar e não a propaganda nazicabocla, Lula, o Filho do Brasil, que nem os devotados militantes petistas aguentaram assistir. Magistral a produção do cineasta José Padilha que ilustra através da ficção a corrupção institucional do Rio de Janeiro.
Em meio, porém, a tantos corruptos a exceção que exalta a coragem, a honestidade, a integridade de caráter do tenente-coronel Nascimento, atributos raros que introduzem na sordidez asfixiante do Sistema a existência de valores e do heroísmo. Não daquele falso heroísmo que incensa jogadores de futebol ou vítimas de acidentes, mas do verdadeiro sentido do herói capaz de doar-se em prol de uma causa coletiva.
Nascimento volta e meia se refere ao “sistema” , algo que dá o que pensar. O termo tem uso preciso em Sociologia e não pretendo aqui esmiuçar os estudos que se fizeram sobre o tema para o texto não ficar cansativo. Apenas esclareço resumidamente que sistema existe em qualquer grupamento social, sempre composto de um lado por indivíduos singulares e de outro pela complexa rede de relações que caracterizam a convivência recíproca dos indivíduos.
Naturalmente, existem vários tipos de sistemas e subsistemas num sistema global como os sistemas político, econômico, partidário, etc. No filme aparece um subsistema estadual que engloba do governo estadual à complexa rede de relações onde interagem indivíduos e instituições como a Secretaria de Segurança, a Polícia Militar, a Assembleia Legislativa e grupos marginais com milícias e narcotraficantes. A luta do tenente-coronel é travada contra a corrupção e a ilegalidade reinantes que ele corajosamente enfrenta e denuncia.
Se um filme faz refletir, muito mais devia ser repensado com relação ao sistema real gerado pelo governo petista. Afinal, é impressionante a quantidade de escândalos de corrupção, de falcatruas, de impunidade que lavram na complexa rede de constelações individuais e institucionais, denunciadas fartamente pela imprensa, mas neutralizadas pelo presidente da República que banaliza crimes e desvios de conduta através de uma retórica onde imperam palavras de baixo calão, piadas de mau gosto e metáforas futebolísticas de cunho populista.
A endeusada figura do líder sindical foi construída pelo grupo de comando do PT, assim como Lula da Silva confeccionou a imagem de Dilma Rousseff. Como disse Hannah Arendt, denunciando a arte de mentir sempre usada em política e cada vez mais aperfeiçoada: “A política é feita em parte, da fabricação de uma imagem e, em parte, da arte de levar a acreditar na realidade dessa imagem”.
A imagem que se construiu do pretenso genial Lula é falsa. Ele na realidade é tosco, por vezes grotesco, faz politicagem, não governa, sua esperteza é exaltada como se fosse dotado de extraordinária inteligência, sendo que a intrínseca malandragem tem o efeito de agradar a seus iguais.
O presidente da República é uma mistura de animador de auditório e cabo-eleitoral. Não lhe perguntem sobre liturgia do cargo porque nem sabe o que isso. E, ao final, descobre-se o segredo da popularidade que as massas lhe conferem: entre Lula e Tiririca não há diferença.
Essa descrição politicamente incorreta será taxada pelos militantes fundamentalistas do PT de preconceituosa, coisa de “zelite”, como ensinou José Dirceu ao mitológico Lula. Ressalte-se, contudo, em primeiro lugar, que Lula da Silva e os dirigentes governamentais petistas compõem há oito anos a classe dominante onde os poderes político e econômico se somam. Segundo, falta de modos e certos traços de caráter nada têm a ver com origem humilde. Essa interpretação é tão falsa quanto se dizer que a pobreza em si conduz à criminalidade.
Lula da Silva é o poder personificado do sistema, sua cara, seu símbolo, sua face visível que oculta a sujeira que existe por trás. E é ele quem deve manter o sistema propício aos companheiros dos mensalões, dos dólares na cueca, dos dossiês, dos sigilos violados, das grandes famílias das Erenices 6% e demais companheiros. Dilma Rousseff é só uma imagem. Não é nada. Apenas servirá ao sistema.
O grave problema e que a cabo de oito anos de mandato Lula da Silva deixou de lado os gracejos e assumiu sua verdadeira face. No afã de preservar o sistema e sentindo-se acima do bem e do mal se tornou colérico, violento, um figura cheia de ódio que mente descaradamente com a intenção de destruir não o adversário, mas o inimigo. Ele prega o fim da liberdade de imprensa e quer acabar com partidos que o incomodam. Em ataques paranoicos diz que Deus está ao seu serviço para vingá-lo dos parlamentares que não votam como ele quer. Como um Mussolini dos trópicos ele não mede as consequências de suas palavras e de seus atos. Não precisa. Atrás de Lula está o sistema que o sustenta. Por tudo isso ele tem a tarefa de por lá a insignificante Rousseff. Através dela, ele e o Sistema petista continuam. Isso é tudo que importa. Que enfrentará o sistema?
Minha senhora,que discurso raivoso é esse?Vocês intelectuais usam um tom de discurso tão feroz que chega asustar-me.
Bom,vamos partes:
1)-Dilma,tem sua própria história politica antes do surgimento do atual presidente,ou seja não precisa ficar usando o próprio para ser conhecida.
2)-O bom da democrcia que todas as vocês quando podem são ouvidas.Caso o atual governo calasse as voz da mídia,o faria já nos primeiros quatro anos de mandato.
3)Voces não se conformam que o país tenha quebrado nessa crise economica e justamente na mão de metalurgico.
4)A oposição em vez de fazer um plano de governo claro e objetivo optou pela mentiras,manipulaçoes e falácias,com ajuda de certos setores da mídia que todos nós conhecemos há anos.A própria oposição em si já estava dividida antes mesmo da escolha do candidato Serra.Escolheu um vice-plaboy que besteiras sem provas do tipo FARC E sua ligação com o PT.Serra,embarcou nessa onda dizendo que o governo boliviano era responsável pela entrada de cocaína no Brasil.
Reconheceu que houves erros gravissímos no governo Lula,porém não foi omisso nas suas responsabilidades.SRa Maria,ninguém chega ter quase 90% de aprovação a toa,tem muita coisa para ser feito no Brasil,eo papel da oposiçaõ e da mídia será de grande ajuda contundo com responsabilidade e madureza,fatos esses não assisstido nesse último pleito.
A eleição de 201o,ultrapassou de 89,tanto na qualidade de seus candidatos e até nas baixarias.Tanto Brizola e Ulysses Guimaraes,estariam com vegonha de dizer que são politicos.
2014 vem aí.Tomará que venham outros candidatos mais maduros politicamente e tenham proposta com os pés no chão,sendo assim vão apanha do PT pelo demais 4,8,12…anos.
Fabio , você não acordou ainda para a verdade nua e crua?
É triste não acreditar mais em papai noel , mas saiba que para se tornar um adulto precisará enfrentar as perdas e, esta é uma delas. Jogue fora as ilusões e veja os fatos.
Adoro te encher e não vou desistir até tirá-lo do transe hipnótico.Acredito em milagres.
Forte abraço, Regina Helene
Regina,eu acordei há muito tempo,desde do momento que passei lutar pelos meus direitos gritar por aquilo que acredito seja errado e injusto.Há muito tempo vejo esses formadores de opinião,figindo querer falar em nome do POVO,porém na hora da partilha do bolo querem o padaço maior.
Por favor Regina,pode criticar-me você está no seus direitos afinal vivemos ainda na puberdade da democracia,ainda teremos muito tempo para amadurecermos.
Minhas SAUDAÇOES VASCAÍNAS!!!
Li o artigo e continuei com os comentários. Há certas palavras, para um lado e para o outro, que me chamam a atenção obrigando-me a adequar a leitura ao escaninho apropriado do conhecimento. Por exemplo, ‘esquerda herbívora’ eu identifico a origem, o autor, bem como o ‘olhar’ de quem a emprega e usa. A palavra ‘raivoso(a)’ é outra. Não tenho menor apreço, exceto, claro, se Delfim Netto usá-la. Bem, aí com a verve de um dos mais inteligentes, irônico (e esperto!) economista, pode-se imaginar o que ele não diria se ouvisse essa palavra aqui.