Lula terá uma coluna mensal no “New York Times”. Pelo visto, os americanos estão levando a sério o projeto da decadência do império. Escolheram a dedo o amigo dos fantasmas de Khadafi e Chávez, porta-voz nas Américas de Ahmadinejad, o tarado atômico que quer explodir os Estados Unidos. Não se sabe ainda quem escreverá a coluna de Lula. Possivelmente, algum democrata importado por José Dirceu de Cuba. O “New York Times” verá o que é bom para a tosse.
Lula já cansou de dizer a seu povo que ler jornais é perda de tempo. O filho do Brasil vive exortando seus fiéis a não acreditar no que a imprensa diz. Nesse aspecto, pode-se dizer que o NYT chegou à perfeição. Se a vocação da imprensa é mentir, o jornal americano tem agora o maior especialista no assunto.
O gesto do jornal mais influente do mundo, ao contratar um ex-presidente no exato momento em que ele é investigado pela polícia de seu país por corrupção, pode ser entendido de duas formas: ou o NYT aderiu à moral petista ou – mais provável – o jornalão está se lixando para o que acontece no Brasil e resolveu usar Lula como mais um suvenir da pobreza, desses que a esquerda festiva americana ama. Se o colunista disfarçar bem os ideais parasitários que implantou em seu país, a contratação exótica pode até ajudar a vender jornal. Ficção científica sempre dá ibope.
Dizem que a coluna de Lula tratará de vários assuntos internacionais. Fica aqui, então, uma sugestão de pauta para o texto de estreia: a conquista de Roma por Rosemary. A despachante de Lula e Dilma, investigada por tráfico de influência, foi instalada pelo Itamaraty na elegante embaixada brasileira na Itália, numa viagem de passeio. Não pode haver assunto internacional mais quente para a coluna de Lula no “New York Times”.
Mas Lula não deve contar tudo de uma vez só. O ideal seria que ele iniciasse uma série – sugestão de título: “Roses story” – e, a cada coluna, fosse detalhando os passos épicos de Rosemary Noronha como representante da Presidência da República em São Paulo, com todas as ações cirúrgicas para implantar picaretas nas agências reguladoras e transformá-las em balcões de cargos e negócios. Seguiria-se a história de como Dilma Rousseff a protegeu no lendário escritório paulista da Presidência, até que a floresta de golpes finalmente vazasse. O leitor americano vai adorar – achará que está lendo Agatha Christie, a rainha do crime.
Truman Capote e Gay Talese sumirão na poeira com o realismo pulsante de Lula no NYT. Os americanos descobrirão, enfim, o verdadeiro thriller da vida como ela é – e as famosas incursões de Capote e Talese pelo submundo parecerão brincadeira de criança. O colunista brasileiro poderá narrar as peripécias de Waldomiro, Valdebran, Gedimar, Vedoin, Bargas, Valério, Delúbio, Silvinho, Erenice, Rosemary e grande elenco. Isso garantirá ao “New York Times”, pelo menos uma vez por mês, uma edição de arrepiar. Os leitores interessados na realidade terceiro-mundista entenderão enfim o que é miséria (moral).
O público gringo de Lula vibrará com a história fantástica do mensalão, o escândalo que levou ao maior julgamento por corrupção da história de seu país, sem sequer arranhar o poder do grupo político que engendrou o golpe. O leitor americano se fascinará com a história da marionete que virou presidente e símbolo feminista, sem completar um único raciocínio lógico de autoria própria. Acharão que é realismo fantástico – e aí caberá ao colunista jurar pela liberdade de Rosemary que é verdade.
A coluna de Lula será um sucesso. Basta ele colocar lá suas memórias dos últimos dez anos. Líderes do mundo todo ficarão magnetizados com o final feliz petista – a tecnologia de eternização no poder sem governar, apenas torrando as riquezas nacionais em propaganda “progressista” e aliciamento de cúmplices. Um governo que chama a inflação de volta com seu show de populismo, fisiologismo e negligência – e consegue recordes de aprovação… O mundo descobrirá que Paulo Coelho não é o maior mago brasileiro.
Enquanto a revolução bolivariana não acaba com a imprensa burguesa, o companheiro Lula pode contar tudo o que não sabia – basta mandar Dilma proibir a Polícia Federal de ler o “New York Times”.
Fonte: revista “Época”
Guilherme,talvez o seu problema seja dor de cotovelo de ver um não-graduado fazer uma trajetória de dar inveja para qualquer intelectual.
Não é qualquer um que sai da presidência da república com 80% de aprovação.
O Fabio acredita que lula saiu com 80% de aprovação?
hahahahahah Este cara nunca deve ter saido as ruas e conversado com as pessoas, não deve ter indo a um hospital, mercado, etc. Onde vive esta gente?
Parabéns!!!!nem vou falar nada porque vc falou simplesmente tudo.Show!
É isso aí, Fabão! O Brasil tem que mostrar ao mundo como se constrói um picareta e como boa parte da população é abduzida pela estupidez. Fabão pouxa a carroça, digo, a corrente. Aliás, como em uma novela mitomaníaca, Lula e NYT podem se dar as mãos ou os pés ou os rabos ou as orelhas…
80% de aprovação e 100% de corrupção?
Infelizmente, num pais onde falta educacao, saude, etc… e onde impera a corrupcao e uso indevido do dinheiro publico so pode dar nisso. Muito bem escrito por Guilherme Fiuza. E para aqueles que acham tudo isso lindo e que fazem parte dessa mentira de 80% de aprovacao…. so posso chamar de cumplices. Eu faco parte dos 80.000.000 de eleitores que nao votaram no Lula e nem na Dilma com muito orgulho.
Será que alguém tem “dor de cotovelo” ou sentimentos semelhantes de um homem que é investigado pela polícia?
Somente pra lembrar: Hitler tinha uma excelente aprovação.
Comentários mais inteligentes, pessoal…
O Sr. Fabio Nogueira é um genio ainda não descoberto, mas confie o PT irá acha-lo. Multidões até o baby (genio da guerra) coreano tem seguidores, sem dizer do idiota bolivariano. Acho que isto basta.
Delpho Erico Caldeira
Parabéns pelo artigo. Verdades escritas com humor e ironia. Alegra meu dia saber que ainda existem jornalistas independentes, não comprometidos com o governo petista e/ou dependente das verbas públicas. Alguém com coragem para dizer que o rei Luís está nu.
Alguns petralhas estão usando este espaço para se manifestar em defesa do chefe. Por enquanto, estão de quatro e pastando. Quando adotarem a postura ereta, entendendo o significado da democracia representativa, talvez eu leve em consideração os seus (deles) comentários. Seriam mais felizes frequentando os blogs sujos, de “jornalistas” chapa-branca, financiados com generosas verbas governamentais e/ou de empresas estatais.
Li um artigo que afirma que a jogada do NYT é publicar a coluna do apedeuta somente no site do jornal, destinado a América Latina, onde os bolivarianos consumiriam avidamente as palavras que Luiz Dulcci deverá escrever.
Parabéns pelo artigo. Verdades escritas com humor e ironia. Alegra meu dia saber que ainda existem jornalistas independentes, não comprometidos com o governo petista e/ou dependente das verbas públicas. Alguém com coragem para dizer que o rei Luís está nu. Que é semi- analfabeto, juntamente com a mãe delle, que, infelizmente nasceu analfabeta também!
Alguns petralhas estão usando este espaço para se manifestar em defesa do chefe. Por enquanto, estão de quatro e pastando. Quando adotarem a postura ereta, entendendo o significado da democracia representativa, talvez eu leve em consideração os seus (deles) comentários. Seriam mais felizes frequentando os blogs sujos, de “jornalistas” chapa-branca, financiados com generosas verbas governamentais e/ou de empresas estatais.
Li um artigo que afirma que a jogada do NYT é publicar a coluna do apedeuta somente no site do jornal, destinado a América Latina, onde os bolivarianos consumiriam avidamente as palavras que Luiz Dulcci deverá escrever.
Temo que os “Fábios Nogueiras” sejam maioria no nosso país…