Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, o projeto de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá (MT), R$ 700 milhões mais caro que o original, evidencia como o custo das obras da Copa do Mundo escapou do controle público. Os gastos totais com mobilidade urbana aumentaram R$ 760 milhões, comparados com a previsão inicial de janeiro de 2010.
Levando em conta a alteração orçamentária dos estádios, o aumento total das obras da Copa supera R$ 2 bilhões.
Além de Cuiabá, houve aumento de preço nas obras de mobilidade urbana em outras cinco capitais: Belo Horizonte, Manaus, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro.
Em Belo Horizonte, o BRT da avenida Cristiano Machado saltou de R$ 51,2 milhões para R$ 135,3. Já em Manaus, o valor global das duas obras previstas – um monotrilho, criticado pela Controladoria-Geral da União (CGU), e uma linha rápida de ônibus – aumentou 20%.
Em Porto Alegre o prolongamento da Avenida Severo Dullius ficou 70% mais caro. As cinco obras de mobilidade urbana programadas para Recife encareceram – entre elas, o BRT Leste/Oeste – Ramal Cidade da Copa, que aumentou 84,40%, e o Corredor Caxangá (Leste/Oeste) que sofreu aumento de 80,54%.
Fonte: O Estado de S. Paulo
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