A economia brasileira mostra sinais claros de recuperação. Não me refiro somente aos juros, os mais baixos da história, ou ao menor índice de inflação desde o século passado. Existe a sensação de otimismo e confiança para investimentos. Por certo, diante de todo o quadro, ainda temos as eleições de 2018, mas já é tempo do eleitorado brasileiro acreditar menos em promessas vazias populistas e mais em resultados efetivos reais. É momento também dos empreendedores aproveitarem o bom embalo criado pelas ações deste governo.
As reformas tornaram o ambiente mais propício para os negócios. O teto de gastos públicos foi o primeiro passo e avançamos na direção da reforma trabalhista. A boa gestão administrativa, que trouxe racionalidade para as contas públicas, começou a gerar reflexos positivos na economia, impulsionando a redução do desemprego e o crescimento do país.
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Nossa balança comercial já mostra superávit, enquanto as reservas atingiram 20% do PIB, com 380 bilhões de dólares. Estas exportações atingiram um movimento recorde de 217,7 bilhões, um aumento significativo de 18%. No agronegócio, motor de nossa economia, houve a maior participação no PIB em 13 anos, safra recorde e a maior criação de empregos dos últimos cinco anos na agricultura e setor de carnes. Isto sem falar na expansão exportadora com a reabertura de mercados.
A indústria também fornece sinais otimistas, com o melhor índice de confiança do empresário industrial desde 2012. Assim, um país que vinha decrescendo e despencando em seu produto interno bruto, reagiu em 2017 e deve atingir a expressiva marca de 3% de crescimento em 2018. A indústria agora precisa mirar na inovação, promover o investimento produtivo, aumentar nossa competitividade usando mecanismos de gestão e inteligência para avançar ainda mais.
Os números mostram que o vencedor das eleições deste ano terá um trabalho menos árduo do que o protagonizado pelo atual presidente, que conseguiu um impacto positivo com uma agenda audaciosa de reformas. Saímos da fase aguda da crise, redirecionando o país. Contudo, isto não significa que não tenhamos desafios. Estes são grandes e uma agenda que avance em mudanças mais profundas e audaciosas precisará ser buscada.
O atual governo nos mostra que uma administração racional do Estado gera reflexos positivos para a sociedade. O brasileiro precisa aprender a votar mais com a razão e menos com o fígado. Um país grande se faz com um governo enxuto e bem administrado, que não exerça ingerência na produção e nos negócios. É preciso desregular, desburocratizar, simplificar.
O caminho trilhado até aqui tem gerado resultados satisfatórios, especialmente na economia, com números inegáveis de franca recuperação. Portanto chegou o momento das empresas privadas, força motriz de nosso país, aproveitarem o cenário propício criado por este governo sendo mais competitivas, audaciosas e inovadoras. Para que o bom embalo continue, precisamos de empenho, esforço e dedicação. Somente assim alcançaremos o ciclo virtuoso com o qual tanto sonhamos. Depois de atravessarmos a ponte, chegou o momento de olhar para o futuro.
Fonte: “O Tempo”, 08/01/2018
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