Foram necessários poucos dias de mudanças, e muitos impactos na rotina, para que hábitos de consumo até então tradicionais caíssem por terra. Se antes da quarentena declarada por causa da pandemia de COVID-19, boa parte das relações de comércio ainda aconteciam na esfera física, diversos consumidores experimentaram sua primeira compra on-line durante o isolamento. Segundo dados da Ebit|Nielsen, o número de novos consumidores no e-commerce de supermercados praticamente dobrou, entre os dias 19 e 25 de março.
Já nas duas primeiras semanas de abril, registrou-se um aumento de 30% nas vendas pela internet, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico. Além disso, 71% dos brasileiros pretendem aumentar o volume de compras on-line, segundo levantamento realizado pela NZN Intelligence no mês de março.
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Saindo de casa somente para o necessário, muitos consumidores aprenderam a realizar pedidos pela internet, solicitar comida delivery por meio de aplicativos e até a pagar as contas do dia a dia no ambiente digital. E um grande leque desses novos usuários chegaram para ficar. Diante desse cenário, diversas empresas aceleraram sua entrada na rede para garantir sua fatia do bolo. A boa notícia é que até mesmo os negócios menores, tocados por autônomos ou microempreendedores individuais (MEI), podem apostar no on-line para continuar operando e ampliar as oportunidades no momento.
Recrie seu negócio
De acordo com a quarta edição do Kantar Thermometer, 78% dos brasileiros estão saindo de casa somente para o necessário e 71% deixaram de frequentar shoppings e parques. Por outro lado, as pessoas precisam consumir, mas não querem se expor ao risco de sair às ruas.
Fonte: “EXAME”