As candidaturas de alguns dos principais nomes que concorrem ao Palácio Guanabara são marcadas por uma série de desafios e fantasmas a serem tratados durante a campanha eleitoral. Entre denúncias, investigações e até mesmo prisões, os pré-candidatos ao governo do Rio foram alvos de diversas polêmicas ao longo dos últimos anos. Conheça algumas das que envolvem quatro dos postulantes ao cargo.
Eduardo Paes: O ex-prefeito terá que responder sobre a prisão de seus antigos aliados do MDB e a respeito de acusações envolvendo suas próprias campanhas do passado. Em delação premiada, executivos da Odebrecht citaram pagamentos de caixa dois, entre os quais depósitos em contas no exterior de US$ 5,7 milhões para a campanha de 2012.
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Romário: O senador terá pela frente uma campanha na qual será confrontado com um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que apontou indícios de lavagem de dinheiro nas suas movimentações financeiras milionárias. O documento de maio afirma que Romário usa o nome da irmã com o “intuito de ocultar” os seus recursos.
Indio da Costa: O deputado federal já foi citado na delação premiada do empresário Paulo Fernando Magalhães Pinto, ligado a Sérgio Cabral, como recebedor de recursos de caixa dois para campanhas. Além disso, embora rompido com Marcelo Crivella, terá que responder sobre o desgaste de ter participado de seu governo como secretário de Obras.
Garotinho: Além de ter sido preso três vezes em acusações sobre compra de votos, o ex-governador é alvo de inquéritos com base em delações premiadas de executivos da Odebrecht. Os colaboradores da empreiteira afirmaram que Garotinho e sua esposa Rosinha receberam R$ 20 milhões em caixa dois para as campanhas de 2008, 2012 e 2014.
Fonte: “O Globo”