No primeiro painel do 7º Colóquio do Instituto Millenium – Voto Distrital ou Voto Proporcional?, “A viabilidade da reforma política”, Luiz Felipe D´Avila afirmou que o voto distrital significaria “aumento da responsabilização” dos eleitos, caso fosse adotado no país.
Para o cientista político, esse é ponto fundamental do voto distrital, que por sua vez, deveria ser também o ponto da reforma política, que enfrenta o problema de ter “todos os temas” sob o mesmo guarda-chuva – o que tira o foco da questão essencial. “O ponto central (da reforma) é a questão do voto central ou proporcional. A importância do desenho do distrito.”, disse.
D’Ávila acredita que o voto distrital acabaria com três males do sistema atual: coeficiente eleitoral, legendas de aluguel e enfraquecimento do congresso nacional.
O cientista político acredita que o novo modelo pode: “resgatar a credibilidade do legislativo”, o que considera fundamental para a democracia, e também “atrair gente nova” para a Câmara.
Na fala de D’Ávila, o gasto público também foi destacado. Ele alerta para o fato de o sistema majoritário ter maior gasto, além de ressaltado que o voto proporcional pode reduzir os custos de campanha
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