O jornalista e escritor Guilherme Fiuza apresenta os personagens e comenta algumas passagens do seu primeiro romance: “O império do oprimido” (Planeta, 2016). Sem querer dar spoiler no desfecho da ficção, protagonizada por Luana Maxwell – uma jovem burguesa que rompe com a família no dia da eleição do primeiro governo popular do Brasil – o escritor adianta que os leitores identificarão alguns personagens e situações conhecidos pelo noticiário.
O autor de “Meu nome não é Johnny” (Record, 2007) explica que o romance é uma paródia de acontecimentos recentes. Além do núcleo burguês , representado por Luana Maxwell, a ficção é composta pelo núcleo de poder com o presidente, o tesoureiro do partido etc. Há também um núcleo de ativistas sociais que trabalham em uma ONG que mantém relações obscuras com o governo.
Guilherme Fiuza afirma que o pano de fundo da trama é a troca da ideologia de esquerda pelo fisiologismo. “Estamos falando do uso da suposta realidade de opressão das camadas menos favorecidas para construir um projeto político e se manter no poder sem atender os oprimidos”, conclui.
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