Muitas pessoas decidem empreender em busca da tão sonhada autonomia ou até mesmo como uma alternativa rápida de dinheiro por estarem fora do mercado de trabalho. A prática, porém, não é tão fácil assim. Para tornar-se um bom empreendedor, é preciso estudar e conhecer melhor as exigências do mercado como a estratégia, criatividade, liderança e ideias visionárias. Essa é a tarefa da Brain Business School, em São Paulo, uma escola de impacto social direcionada ao empreendedorismo.
Fruto da parceria entre os ex-professores do Insper, Luca Borroni-Biancastelli e Ricardo Mollo – atuais reitor e CEO da instituição, a escola tecnóloga pretende desenvolver as habilidades gerenciais do aluno durante todo o processo de aula, e também impulsionar as empresas através da educação executiva. Para conhecer melhor o funcionamento da Brain, o Instituto Millenium conversou com os sócios que possuem uma longa experiência com educação. Ouça a entrevista completa no player abaixo!
“Empreendimento gera emprego, traz mais impostos, e mais do que isso, faz um impacto bastante importante na renda das pessoas, principalmente neste momento de crise que está o Brasil. Queríamos fazer uma escola muito prática, onde o nosso aluno mais do que ganhar conhecimento, consiga também desenvolver competências e mudar sua atitude. Nós desenvolvemos uma metodologia própria de como impulsionar essas pessoas. Também temos outro pilar na escola, a educação executiva, que é a nossa forma de impulsionar as companhias e os indivíduos numa forma geral”, explica Ricardo.
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De presidente de multinacional a empreendedor
Enquanto a Brain aguarda a apreciação do Ministério da Educação (MEC) para dar início a graduação em 2019, os alunos já podem ter acesso a escola e obter informações sobre os cursos de curta duração que irão acontecer no último trimestre deste ano. Além disso, a instituição conta com uma parceria com a Universidade da Cidade de Nova York (CUNY) e oferecerá programas de masters em formato modular relacionados a finanças e empreendedorismo. As aulas poderão ser feitas tanto no Brasil quanto em Nova York, e serão compostas por um grupo de professores americanos e brasileiros. “Na verdade, a Brain é um acrônimo de Brazilian International, uma business school com parceria internacional, oferecendo produtos que não existem até agora. É o que nós sabemos fazer bem, abordar o mercado para melhorar as competências executivas das organizações e a performance das companhias como um todo”, ressalta Luca.
Metodologia diferenciada
A metodologia desenvolvida pela Brain chama-se doing and learning (fazendo e aprendendo, em português), um processo inverso aos modelos padrões. “Ao invés de passarmos uma série de metodologias, conhecimentos e conceitos, optamos por começar a construir a empresa antes”, explica Ricardo. Segundo ele, é importante ajudar o aluno a refinar o seu negócio ao longo do curso, com as dimensões de desenvolvimento que o empreendedor deve possuir.
“Entendemos que muito do que as escolas passam hoje em dia em termos de conhecimento é insuficiente para que o aluno consiga empreender. Obviamente que conhecimento e informações são relevantes, mas dentro das nossas matérias optamos por enfatizar o desenvolvimento de competências. A nossa escola tende a ajudar o aluno para que ele consiga se desenvolver e ter destaque em suas ações na companhia”, acrescenta o CEO.