Até 2060 o custo adicional será de R$ 125,4 bilhões, segundo o Tesouro Nacional
A política dos governos Lula e Dilma de incentivo às empresas já custou R$ 177,9 bilhões aos cofres públicos. E essa conta ainda não está fechada. Segundo o Tesouro Nacional, até 2060 haverá um custo adicional de R$ 125,4 bilhões. É o impacto previsto para os próximos 43 anos. Ao todo, a concessão de subsídios a empréstimos do BNDES para o setor produtivo custará ao país R$ 359 bilhões.
Os dados foram publicados nesta quinta-feira. Eles refletem a política de endividar o Brasil (com juros caros) para repassar o dinheiro para o BNDES emprestar às empresas (com uma taxa mais baixa do que a que foi paga inicialmente). Entra ainda na conta uma parcela do empréstimo que o antigo governo prometeu pagar para determinados setores.
Essa política de estímulo ao crescimento deteriorou as contas públicas. O aumento provocado no endividamento público contribuiu para a recessão econômica que o Brasil atravessou nos últimos anos.
Por isso, foi aprovada neste mês no Congresso Nacional uma medida provisória que muda a correção dos empréstimos do BNDES. Com uma taxa mais próxima aos juros do mercado financeiro, o governo pretende eliminar subsídios.
No entanto, tudo que já foi contratado até hoje, deve ser honrado. Isso continuará a impactar as contas públicas por mais de quatro décadas.
Fonte: “Época Negócios”
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