Enquanto os governos faziam o possível e o impossível para destruir as economias de seus respectivos países, a iniciativa privada se desdobrava para produzir os insumos necessários para amenizar os problemas da pandemia. Foi assim com a produção de EPIs, de desinfetantes, de equipamentos médico-hospitalares e principalmente de vacinas – estas últimas desenvolvidas com taxas de eficácia e segurança excelentes.
Produtos escassos ou inexistentes no início da pandemia foram disponibilizados para os consumidores em tempo recorde pelos vorazes capitalistas em sua busca incessante pelo lucro.
É inacreditável, portanto, que as pessoas aceitem docilmente que os governos arroguem para si, com exclusividade, a tarefa absolutamente hercúlea e complexa de distribuir com segurança e celeridade as vacinas.
Em países com burocracias estatais bem menos ineficientes do que a nossa, já há vários relatos de atrasos e demoras injustificáveis. Aqui, provavelmente, não será diferente.
Por que não deixar a iniciativa privada fazer aquilo que ela sabe fazer melhor (ou pelo menos muito melhor que o governo)? Este é um daqueles paradoxos difíceis de aceitar com naturalidade.
Fonte: “Instituto Liberal”, 20/01/2021
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