Nos últimos anos, a forma como as pessoas empreendem e fazem a gestão de negócios tem se transformado. Com o surgimento e o crescimento das startups no mercado, o termo startup style ganhou destaque. A expressão se refere à maneira ágil e inovadora como essas empresas se desenvolvem.
Atualmente, o termo é usado para caracterizar pequenas, médias ou até mesmo grande empresas que adotam esse novo estilo de gestão. Mas, antes de tudo, é importante entender o que é uma startup. Podemos definir uma startup como uma empresa em período inicial, temporário e intenso. Isso porque elas buscam entender, no menor tempo e custo possível, se sua solução tem ou não visibilidade.
Uma startup ainda usa tecnologia em seu produto final ou em um processo relevante para o negócio. Além disso, procura validar um modelo de negócio que seja inovador, repetível e escalável sob condições de extrema incerteza.
Como desenvolver esse mindset
Grandes startups não nascem por acaso. Para colocar em prática um modelo de negócio inovador e esse novo mindset, é preciso ter em mente três fatores: X, Y e Z.
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Fator X: a ideia é boa?
É importante entender se a ideia criada realmente resolve um problema. Se sim, a startup tem o que chamamos de problem solution fit — ou seja, uma solução que atende uma necessidade identificada em um determinado público-alvo.Empreendedores de sucesso colocam em prática a pesquisa primária, onde visitam potenciais clientes e vivem uma imersão, e a pesquisa secundária, baseada em dados, tendências, volumetria, tamanho de mercado e outras informações.
Fator Y: o produto é bom?
O segundo passo é identificar se, além de bom, o produto ou serviço criado tem sinergia com o problema. Nesta etapa, entra em cena o product solution fit — ou seja, validar se o produto é, de fato, uma solução para o problema identificado anteriormente.Por meio de um mínimo produto viável (MVP), é possível expor o produto e colher os feedbacks de potenciais clientes para iniciar um processo rápido e contínuo de melhorias.
Fator Z: o negócio é bom?
Por fim, a terceira etapa é identificar o product market fit — em outras palavras, se o produto satisfaz a real necessidade do mercado na qual está inserido. De nada adianta ter uma boa solução e uma equipe eficiente se não tiver mercado para isso.Por outro lado, é inútil oferecer um produto para um problema que o mercado não considera importante ou urgente. Nesta fase, é importante modelar o negócio, encontrar o formato de receita e “hackear” o mercado para reduzir o CAC (Custo de Aquisição de Clientes) e aumentar o LTV (Life Time Value).
Fonte: “Estadão”