A produção industrial cresceu, na passagem de julho para agosto, em 12 das 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conforme dados divulgados nesta quinta-feira (8). Os resultados apontam que 6 desses locais superaram o patamar pré-pandemia, e estão acima do nível de produção registrado em fevereiro deste ano.
A maior expansão foi registrada no Pará, onde a indústria cresceu 9,8%. Foi a terceira alta consecutiva da produção industrial no estado, que acumulou ganho de 18,2% no período. Também tiveram avanços significativos Santa Catarina (6,0%), Ceará (5,7%), Rio Grande do Sul (5,2%), Amazonas (4,9%), São Paulo (4,8%) e Rio de Janeiro (3,3%).
De acordo com o instituto, as altas refletem o retorno gradual à produção, após as paralisações devido à pandemia da Covid-19.
Na outra ponta, a indústria perdeu espaço em Pernambuco (-3,9%) Espírito Santo (-2,7%) e Minas Gerais (-0,4%). No Espírito Santo, a queda acumulada em 12 meses chegou a 19,5% – a maior entre os locais pesquisados.
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No resultado geral do país, a produção industrial cresceu 3,2% em agosto, na comparação com maio, conforme já divulgado anteriormente pelo IBGE. Com o resultado, a indústria brasileira ainda permanece 2,6% abaixo do nível visto em fevereiro, antes das paralisações e medidas de isolamento para contenção do coronavírus. Indústria ainda não recuperou perdas com pandemia.
Veja os resultados em cada local, na comparação com julho:
Amazonas: 4,9%
Pará: 9,8%
Região Nordeste: 3,0%
Ceará: 5,7%
Pernambuco: -3,9%
Bahia: 0,9%
Minas Gerais: -0,4%
Espírito Santo: -2,7%
Rio de Janeiro: 3,3%
São Paulo: 4,8%
Paraná: 2,9%
Santa Catarina: 6,0%
Rio Grande do Sul: 5,2%
Mato Grosso: 2,6%
Goiás: 1,2%
Agosto X agosto
Na comparação com agosto de 2019, a produção industrial caiu 2,7%. Nessa base, nove dos 15 locais pesquisados tiveram resultados negativos.
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As maiores quedas foram no Espírito Santo (-14,7%) e Paraná (-7,6%), seguidos por Bahia (-6,1%), Mato Grosso (-4,4%) e São Paulo (-4,1%), Também recuaram Pará (-1,8%), Rio Grande do Sul (-1,6%), Santa Catarina (-1,3%) e Minas Gerais (-0,1%).
Por outro lado, Pernambuco (10,0%) teve a maior alta no mês. As demais taxas positivas foram registradas no Ceará (5,3%), Rio de Janeiro (4,0%), Goiás (3,1%), Região Nordeste (2,7%) e Amazonas (0,7%).
Fonte: “G1”, 08/10/2020
Foto: Agência Brasil