“A candidata do PT, Dilma Rousseff (PT), deu aval por escrito, página a página, ao programa de governo que prevê, entre outros pontos, tributação de grandes fortunas, redução da jornada de trabalho e combate “ao monopólio dos meios eletrônicos” de comunicação. (…) Entre outros argumentos, os que pressionaram pela alteração disseram que a própria Dilma dera declarações que entram em conflito com algumas das propostas.
Em maio, por exemplo, ela havia se negado a defender a redução da jornada de trabalho, hoje em 44 horas semanais. “Eu não posso apoiar nem não apoiar porque não acho que seja uma matéria governamental.”
Questionada sobre o aval por escrito dado pela candidata petista, a campanha de Dilma afirmou que ela recebeu o texto incorreto e, em meio a toda a papelada de registro da candidatura, acabou colocando sua rubrica de forma protocolar, sem se dar conta do erro.” (Notícia na íntegra aqui)
No “diz que diz que”, eis aí, a confusa (ou será dissimulada?) futura mandatária do país. Ora, convenhamos, tributação sobre grandes fortunas é retórica discursiva da esquerda burra (desculpem-me o pleonasmo). A fortuna existente hoje é resultado do lucro obtido ontem, ou seja, são valores que já foram tributados, na geração de riquezas, quer seja na produção, distribuição ou comercialização de bens e serviços. Portanto, tributar as grandes fortunas é, antes de mais nada, bitributar. É uma represália ao mérito de quem trabalhou, empreendeu com sucesso, num país que oferece mais hostilidades do que incentivos à reprodução do capital. E não esqueçamos: o lucro de hoje gera o investimento de amanhã, e o emprego, a renda e o impostos de depois de amanhã! Quanto à redução da jornada, leia o artigo que aborda sobre a matéria, intitulado “Redução da jornada de trabalho só a partir de 2030“.
Tributação sobre grandes fortunas é uma represália ao mérito de quem trabalhou e empreendeu com sucesso http://goo.gl/wK1h
“…ao programa de governo que prevê, entre outros pontos, tributação de grandes fortunas, redução da jornada de trabalho e combate “ao monopólio dos meios eletrônicos” de comunicação”.
Mas isso é ser radical???