O secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Junior, disse nesta sexta-feira que as novas duas parcelas do auxílio emergencial motivado pela crise do coronavírus irão custar R$ 51 bilhões. Esse valor irá elevar o custo do programa para R$ 203 bilhões, afirmou.
Na última quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que seriam duas parcelas extras. Fontes do governo informaram que o ministério pretende propor ao Congresso o pagamento de um valor adicional de R$ 300 para cada nova parcela.
Waldery não menciona diretamente, mas o cálculo do custo total considera que o benefício terá o valor mensal de R$ 300.
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O secretário disse que a despesa com o pagamento de três parcelas do auxílio de R$ 600 é de R$ 151,5 bilhões. Ou seja, mais dois meses com benefício de R$ 300 custaria R$ 51 bilhões e se chegaria ao custo total de R$ 202 bilhões ou R$ 203 bilhões.
Criado em abril, o benefício tem previsão original de ser pago em três parcelas de R$ 600 para trabalhadores informais e autônomos.
— Nós temos o auxílio emergencial que tem um custo de R$ 151,5 bilhões em três parcelas. Dá uma média de R$ 51 (bilhões) por mês. Isso a um valor de R$ 600. Se tivermos a prorrogação de duas parcelas com valores menores, que somem R$ 600, estamos falando de algo como R$ 51 bilhões. A soma do programa como um todo ficaria em torno de R$ 203 bilhões. Esse número é substancial — afirmou o secretário, em entrevista à imprensa.
Fonte: “O Globo”