A economia brasileira cresceu 0,30% no 1º trimestre em relação aos três últimos meses de 2013, na série com ajuste sazonal, segundo o IBC-Br, calculado pelo Banco Central e considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). O índice oficial de crescimento do País será divulgado pelo IBGE só em 30 de maio. Na comparação com o mesmo período de 2013 o crescimento foi de 1,02%.
No mês de março, contudo, a atividade econômica recuou 0,11% ante fevereiro, após registrar alta de 0,02% entre janeiro e fevereiro (dado revisado), o que pode ser explicado em parte por um “efeito calendário” devido à realização do Carnaval mais tarde neste ano.
O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária, assim como os impostos sobre os produtos.
Entre os indicadores que compõe o índice está a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE, que mostrou queda de 0,5% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, e recuo de 1,1% na comparação entre o terceiro mês do ano e igual período de 2013. No primeiro trimestre do ano, as vendas do varejo registraram estabilidade. Outro dado importante é a produção industrial, que em março caiu 0,5% na comparação com o mês anterior e recuou 0,9% em relação a março de 2013. No trimestre, no entanto, houve crescimento de 0,6%.
Já o PIB do IBGE é a soma do valor final de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.
Revisões
O BC revisou alguns dados do IBC-Br.. Para fevereiro de 2014, o número foi revisado para alta de 0,02%, ante elevação de 0,24% na divulgação anterior. Para janeiro de 2014, o indicador passou para alta de 1,47%, ante avanço de 2,35% na divulgação anterior. Para dezembro, o índice foi revisado de -2,27% para queda de 1,40%.
Também foi revisto o resultado da média móvel trimestral encerrada em fevereiro na comparação com os três meses imediatamente anteriores. Primeiro, o BC calculou uma queda de 0,65%, que agora foi revista para recuo de 0,56%.
As revisões se estenderam ainda por outros meses. Novembro passou de -0,24% para recuou de 0,6%. Para outubro de 2013, de +0,51% para +79%; setembro, de estabilidade para aumento de 0,05%. Para agosto do ano passado houve alteração de +0,13% para +0,01%. Para julho, foi revisto para -0,27% ante -0,28% na divulgação anterior. Para junho, foi alterado para +0,69%, ante +1,00% na divulgação passada. Para maio de 2013, foi alterado para -1,35%, frente taxa de -1,48%. Para abril mudou de +0,87% para +1,01%. Também houve revisão dos dados para março do ano passado, de +0,87% para +1,24%.
Fonte: Estadão
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