O Instituto Millenium falou com Poliana Botelho, jovem, empresária do Grupo Simões e presidente do Conselho Empresarial de Jovens Empresários (CEJE), da FIRJAN. Poliana falou sobre o trabalho do conselho e da necessidade de inovação no mundo empresarial, além de reformas estruturais básicas que atrapalham o desenvolvimento econômico e social: a reforma tributária e a desburocratização.
Segundo a empresária, o conselho – criado em 2004 – é formado por empresários dos mais diversos setores do Rio de janeiro e já obteve grandes realizações, como a “Dieta do Impostão” e a vinda da Endeavour para o Rio de Janeiro. “Nós trabalhamos em prol do desenvolvimento do estado do Rio. Criamos grupos de trabalhos temáticos, como inovação, desburocratização, reforma tributária, empreendedorismo, sucessão e tecnologia da informação”, afirmou. Os conselheiros de cada grupo são escolhidos pelo domínio do tema, e neles se discute os melhores projetos a serem desenvolvidos.
Poliana explicou que o CEJE tem como objetivo familiarizar o jovem com as federações das indústrias e os sindicatos de classes, além de fazê-lo entender a necessidade de vivenciar temas importantes para o desenvolvimento do estado. “É preciso sensibilizar o jovem para o trabalho e networking”, disse.
Ao ser questionada sobre quais seriam os problemas encontrados pelos jovens no meio empresarial, a presidente do conselho explicou: “no meio empresarial há muito mais coisas positivas do que negativas e os problemas são comuns a muitos outros empresários. Aqui você percebe que o problema não é só seu. Assim, surgem as ideias que trazem soluções.”
Poliana destacou os temas “desburocratização” e “reforma tributária”, como dois dos grupos mais importantes do conselho: “Para o empreendedor, há uma necessidade grande de desburocratização e reforma tributária. São dois temas que engessam o crescimento de qualquer segmento em qualquer sociedade”, afirmou.
Para finalizar, questionada sobre a participação feminina no meio empresarial, Poliana disse: “Eu vejo sim, um crescimento no número de mulheres no mundo empresarial, como gestoras, diretoras, não necessariamente proprietárias. Mas ainda é um pouco baixo. A presença masculina é ainda maior.”
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