O Brasil vai crescer menos que os Estados Unidos neste ano, diz artigo da revista de economia americana Forbes, publicado nesta quinta-feira (12). Segundo o texto, enquanto a economia dos EUA deverá crescer cerca de 2% em 2012, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro parou completamente – é o pior desempenho entre os quatro grandes mercados emergentes, os Brics.
No Brasil, as vendas no varejo tiveram em maio a maior queda dos últimos três anos. De abril para maio, houve redução de 0,8%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, na quinta-feira (12), o Banco Central divulgou que o índice de atividade econômica mensal, o IBC-Br, caiu 0,02% na comparação com abril. A expansão real foi revisada e passou para 0,10%, contra 0,22% apurado anteriormente. O IBC-Br é considerado pelo mercado como uma prévia do PIB.
As boas notícias vêm apenas do setor automotivo brasileiro, onde os incentivos fiscais fizeram a venda de carros subir 40% entre abril e maio. No entanto, em junho, dados indicam estabilidade na taxa de produção industrial.
Para a Forbes, não há dados suficientemente bons para empurrar a economia brasileira acima do crescimento do ano passado, de 2,6%. “A menos que os EUA tenham um segundo semestre terrível, o mais provável é que a economia do Brasil fique aquém da do Tio Sam”, diz o artigo.
O Ministério da Fazenda prevê crescimento de 4% do PIB neste ano. Em junho, o Banco Central reduziu a estimativa de 3,5% para 2,5%. Para tentar reanimar a economia, que não tem respondido aos estímulos de consumo feitos pelo governo, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu, nesta quarta-feira (11), a taxa básica de juros (Selic), que já era a mais baixa da história. A partir desta quinta, ela passou de 8,5% para 8% ao ano, valendo pelos próximos 45 dias.
De acordo com a publicação, o banco de investimento Barclays disse que sua meta para o PIB do Brasil foi de 2,2%, mas estão reajustando o valor para 1,7%, mesmo considerando que o forte fluxo de estímulos deva levantar a economia no segundo semestre do ano.
Fonte: revista “Época”
Nao ha muitas duvidas em rel ao PIB de 2012. Usemos a aritmetica. Se nos dois primeiros tri crescemos “X”, qto precisaremos crescer nos dois ultimos? Basta dividir o total por quatro. Ha uma dificuldade aparente, entre os players do mercado, em falar a verdade. Sera medo do Governo? Lembro: nao estamos na CHINA