O cidadão elege seu representante na Câmara, mas depois consegue cobrar os fiscalizar os passos de um vereador, por exemplo?
O repórter Gabriel Mascarenhas, do jornal O Globo, teve a idéia a de acompanhar o que fazem os 51 vereadores da cidade. Acessando o site da casa, a pauta mudou porque durante seis meses, um dos principais canais de contato do eleitor com os parlamentares não funcionava.
“Um link no site da Câmara do Rio avisa: fale com o vereador. Só não informa se o usuário obterá resposta nem quando. Sem se identificarem, repórteres do GLOBO enviaram, como cidadãos comuns, mensagem a cada um dos 51 parlamentares pedindo melhorias em torno do Palácio Pedro Ernesto, no dia 19 de maio deste ano. O primeiro e único retorno chegou seis meses depois, em 13 de novembro: “Obrigado pelo envio. Infelizmente, sua mensagem de maio só me foi entregue pela Câmara agora em novembro. Para futuras comunicações, por favor utilize meu e-mail pessoal”, dizia o o texto enviado pelo vereador Paulo Messina (PV)”.
Mascarenhas disse ao Globo que o que mais o incomodou foi perceber que “quem tem a oportunidade diária de interferir em problemas que afetam o cotidiano do cidadão” concentrava suas energias em” jogas confetes”, afirma o repórter se referindo as moções de aplauso que se multiplicam na casa. Tudo isso, ao custo diário de quase R$ 2 milhões, completa ele.
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