Antes mesmo de ser lançada, a empresa estatal do setor portuário e hidroviário, a Hidrobrás – a quinta do governo Dilma Rousseff -, gera desconfiança da opinião pública. Diante do inchaço da máquina pública, céticos questionam sobre a necessidade da existência de mais uma companhia. A Hidrobrás assumirá as funções que hoje são exercidas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Consultado pelo Instituto Millenium, o ex-secretário de Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento, Raul Velloso, afirma que a inoperância na área é fruto de disputas políticas.
“Parece que se procura estabelecer uma nova linha direta da alta administração com uma estrutura administrativa específica, passando por cima dos órgãos superiores, hoje entregues a partido da base de sustentação que não funciona harmonicamente com a cúpula governamental”, analisa.
Para o economista, a criação de uma estrutura administrativa específica representará um prejuízo aos cofres públicos. “Estaremos pagando um alto custo (da nova estrutura) para fazer o que teria de ser feito pelos órgãos formalmente destinados a cuidar dos assuntos respectivos. Ou seja, explica mas não justifica”.
Vinculada ao Ministério dos Transportes e a Secretaria de Portos da Presidência (SEP), a “Hidrobrás” será responsável por projetar, construir, operar, manter e restaurar a estrutura de navegação em rios. Atento à precariedade do setor portuário, o Instituto Millenium elaborou uma enquete para saber o que os leitores acham que deve ser feito para otimizar a gestão dos portos. A opção que obteve maior adesão sugeria a privatização dos portos.
os politicos vão acabar com o Brasil. Eles so pensan neles e perpetura no porder. não medem esforço. O PT dizem que lutou contra a ditadura mas sonhaser o ditador do Brasil.