Por que menosprezar o sucesso? Muitas pessoas ligadas ao Terceiro Setor, a empresas transparentes e a políticos conscientes trabalham para disseminar ideias e modelos que ajudem a construir um Brasil mais transparente e eficiente.
A eficiência representa uma medida segundo a qual os recursos são convertidos em resultados de forma mais econômica. Pagamos impostos, salários e serviços para sermos atendidos. Eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos empregados. Existem diversos tipos de eficiência, que se aplicam a áreas diferentes do conhecimento.
Eficiência é a capacidade de um administrador ou gestor para conseguir produtos melhores em relação aos insumos necessários para obtê-los.
Eficiente é a pessoa preocupada em realizar as suas tarefas, resolvendo os problemas inerentes a ela sem transferir responsabilidade e fracasso. Ser eficiente é atingir a meta estabelecida.
A eficácia, por sua vez, é a característica de quem se preocupa em conseguir bons resultados, e costuma ir um pouco além da eficiência.
A eficácia de uma organização, de qualquer tipo, depende da responsabilidade individual, da responsabilidade sobre os atos e escolhas, recompensa pelos méritos, punição pelas infrações, desestímulo aos abusos, redução da impunidade, responsabilização dos indivíduos pelo próprio futuro, redução da dependência do governo, clareza sobre a relação entre direitos e deveres, uso responsável e racional dos recursos naturais e responsabilização clara dos agentes e servidores públicos (“accountability”). Além de coerência entre discurso e prática, trabalho voluntário, participação ativa da sociedade na condução do país e dos órgãos públicos, exercício pleno da cidadania e estímulo ao desenvolvimento de soluções privadas e/ ou coletivas para o enfrentamento de problemas públicos. Vejam os artigos 26 e 29 da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Hoje vemos muitos grupos querendo reprimir a eficiência da imprensa e dos trabalhadores eficazes através de ataques e ameaças.
Vamos deixar o sucesso ser o protagonista na história do Brasil, chega de ineficiência.
* Priscila Pereira Pinto é diretora-executiva do Instituto Millenium
Prezada Priscila
Comecei a ler o artigo pelo título que me chamou a atenção, e ao final vi que era você quem escrevia! Por coincidência ontem li o artigo de Carta Capital sobre o Instituto e aproveito agora para dizer-lhe: se eu já era leitor assíduo dos artigos divulgados pelo Instituto, depois daquela reportagem (tedenciosa, distorcida) admiro mais ainda o seu trabalho e de sua equipe. Lembre-se que ninguém “bate em cachorro morto”, ou seja, o Instituto incomoda, o Instituto ocupa o seu espaço e isso é bom! Parabéns! Persevere!
Cordialmente
Fabio Ralston
de São Paulo