Em entrevista ao jornal “Correio Web” a procuradora do Distrito Federal e especialista do Instituto Millenium Roberta Kaufmann defendeu outras alternativas de inclusão social de pobres e negros, que não as cotas raciais.
A matéria destaca a firme posição de Kaufmann contra as cotas: “É uma árdua tarefa se insurgir contra as cotas raciais em um país que tem mais que a metade de sua população declarada como negra. Sem medo de retaliações, Roberta Fragoso, procuradora do Distrito Federal, foi uma das pessoas que se posicionou publicamente contra este tipo de ação afirmativa”
A advogada, que estuda o tema há 12 anos ,afirma: “Eu não sou contra os negros, eu não sou contra as minorias, eu entendo que o Brasil é um Estado Social que quer incluir os pobres”. Para Kaufman, no entanto, as cotas raciais não são a melhor melhor forma para integrar o negro no Brasil. “Eu sou a favor da integração.”, disse
fonte: Correio Web
Também entendo que cotas raciais para ingresso no ensino universitário não trazem benefícios concretos. Trata-se da importação de um modelo americano, mas as conjunturas sociais dos dois países são diferentes, sendo que, no caso dos Estados Unidos, não há ensino superior público e gratuito!
Em termos de ‘ação afirmativa’ de inclusão social, melhor seria proporcionar qualidade de ensino fundamental e médio, público e gratuito, à toda a sociedade!