A violência contra jornalistas no México e o uso do sistema judiciário contra os meios de comunicação, como no Equador e na Venezuela, são os grandes desafios para a liberdade de expressão na América Latina. A afirmação é da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, (CIDH), e do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
A CDH afirmou, através da relatora Catalina Botero que a região experimentou “avanços importantes” nos últimos anos quanto à liberdade de imprensa, mas continuam existindo “grandes desafios”.
Botero destacou a a “violência extrema” contra jornalistas “seguida de uma situação de impunidade inaceitável”, particularmente no México e em Honduras.
Os ataques contra jornalistas no México provocam uma autocensura na imprensa e faz com que em “vastas regiões” do país os repórteres deixem de cobrir notícias relacionadas a crimes, segundo Carlos Lauría, coordenador para as Américas do CPJ.
“A crise afeta os direitos básicos dos mexicanos garantido na Constituição, que é a liberdade de expressão e o acesso à informação”, disse Lauría.
O México é o país da América mais perigoso para a imprensa, segundo ONGs e a ONU, cujo relator para a liberdade de expressão contabiliza na última década 66 jornalistas assassinados e 12 desaparecidos.
Outro dos desafios na América Latina é o uso dos meios jurídicos por parte dos governos contra a imprensa, uma situação que se evidencia com força no Equador e na Venezuela, afirmaram.
Fonte: France Press
Puxa ! Que sorte tem os Equatorianos e Venezuelanos já que a Lei permite entrar na justiça contra mentiras e armações. Um dia chegaremos lá….