Matéria de capa da revista “Veja”, de 18 de julho, questiona por que as cidades brasileiras como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília ficaram tão caras para se viver – à frente de cidades como Dinamarca, Londres, Milão – e apresenta cinco fatores, que juntos, impulsionaram a alta de preços de produtos e serviços no país.
Os impostos, o câmbio, o crédito, a concentração e o excesso de otimismo fatores da economia que tornam os preços muito altos por aqui. A reportagem mostra estrangeiros morando no Brasil a trabalho que se assustaram com o preço de aluguéis e restaurantes, por exemplo.
A reportagem avalia que o câmbio é um fator responsável, pois valorizou a moeda, que não tem uma alta como a atual desde 1998. Os impostos aparecem em segundo lugar na cotação da publicação: “A carga tributária brasileira é de 40% do PIB, e boa parte dela está embutida nos preços de produtos e serviços” , diz o texto.
A oferta de créditos para o consumo aumentou 20% neste ano no Brasil, traz a revista avaliando o aumento de consumo, com a oferta de crédito, como masi um fator de impulso.
A concentração de setores da economia também é desfavorável. A “Veja” contabiliza a falta de competitividade e diminuição da concorrência em catorze áreas da economia do país. Por fim, a matéria cita o otismimo como fator responsável pelo boom econômico: “Seis em cada dez brasileiros acreditam que a economia vai melhorar no próximo ano.”
Fonte: Veja
Leia mais sobre impostos e impacto na economia no site do Instituto Millenium, no artigo de Paulo Rabello de Castro: “Um plano para fugir do manicômio” e no artigo de Carlos Alberto Sardenberg: “Brasil, um exemplo de quê?”
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