Em todo o estado do Rio de Janeiro, 563 agentes da lei tiraram licença remunerada de suas funções para concorrer nas eleições municipais. Segundo o jornal “O Globo”, o número de policiais militares, bombeiros e policiais civis que se desincompatibilizaram para concorrer a cargos eletivos seria suficiente para formar pelo menos três Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) ou um batalhão da PM nos padrões da unidade de São Gonçalo.
Do total de candidatos ligados às três instituições registrados no TRE, 385 são PMs, em grande maioria (90%) sargentos, cabos ou soldados. Com soldos entre R$ 1,2 mil e R$ 2 mil, alguns agentes declararam ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) não possuir bens, mas apresentaram estimativas de gastos com campanha superiores a meio milhão de reais. Dos candidatos, 116 são bombeiros e 62 policiais civis.
Na semana passada, o TRE anunciou a criação de uma força-tarefa com o objetivo de investigar indícios da ligação de candidatos com grupos paramilitares. No último mapeamento realizado, a Secretaria de Segurança apontou atividade miliciana em 184 áreas do estado.
Fonte: O Globo
Viva os Bombeiros, fora Delta-Cabral e Paes Miliciano