O artigo de Daniel Feffer publicado no Valor Econômico (24/08) destaca os avanços ambientais e biotecnológicos no país que tiveram colaboração do setor de papel e celulose. Feffer enfatiza o papel da biotecnologia como fundamental para a sustentabilidade do planeta. “As florestas plantadas de eucalipto, por exemplo, têm prestado importante serviço para a conservação ambiental. Juntas, as empresas desse setor são responsáveis por uma área de conservação que chega aos 2,6 milhões de hectares (equivalente a mais de 250 mil campos de futebol), abrangendo a totalidade das áreas de preservação permanente e as de reserva legal.”
Feffer cita os estudos desenvolvidos e os experimentos realizados na área de tecnologia arbórea, garantindo às principais empresas que atuam no setor florestal brasileiro o conhecimento necessário para gerar um desenvolvimento sustentável efetivo. “Em outras palavras, isso significa obter o máximo de aproveitamento da matéria-prima (eucalipto) e gerar o mínimo possível de impacto. Mas a utilização desse conhecimento depende da aprovação dos órgãos de controle para que se possa passar à escala comercial.”, afirma
Para Feffer, a biotecnolgia deverá exercer no futuro, na área florestal, o mesmo papel que vem desempenhando na agricultura: aumento de produtividade, redução de uso de insumos e de recurso naturais, de maneira geral.
“Nosso país dispõe de dimensões continentais, elevadas áreas agriculturáveis, forte vocação agro-florestal, extensas matas nativas preservadas, liderança mundial em celulose de fibra curta, referência no manejo florestal. Com as pesquisas e os estudos que são desenvolvidos, semelhantes àqueles feitos pelos países desenvolvidos, o Brasil tem todas as condições para ocupar o papel que lhe cabe, o de protagonista nesse cenário”.
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