Depois da tempestade, a bonança. No Brasil, particularmente na Serra fluminense, infelizmente, o ditado só pode ser aplicado ao mau uso do dinheiro público, pois após as chuvas que abalaram a região em janeiro de 2011, pouco se fez (com) e muito menos ainda se explicou sobre as verbas que chegaram às cidades do Rio de Janeiro.
A cidade de Teresópolis já teve o prefeito afastado. Agora, a Secretaria Nacional de Defesa Civil e a Controladoria Geral da União (CGU) decidiram bloquear as contas da prefeitura de Nova Friburgo, onde também há graves irregularidades, como a aplicação dos R$ 10 milhões, do Ministério da Integração Nacional para ajudar no socorro às vítimas e na reconstrução do município.
A prefeitura, que tem 30 dias para se defender, foi notificada da decisão na última sexta-feira. Caso as justificativas apresentadas não sejam convincentes, os recursos terão que ser devolvidos à União.
Segundo o jornal “Os técnicos da Defesa Civil e da CGU consideraram que os relatórios da prefeitura sobre os serviços prestados pelas empresas Vital Engenharia Ambiental S/A e a Terrapleno Terraplanagem Construção Ltda são frágeis e inconsistentes. As duas são citadas no depoimento de um empresário ao Ministério Público Federal que relatou um esquema de cobrança de propina por servidores da prefeitura de Teresópolis, também atingida pela enxurrada. Conforme revelou uma série de reportagens do GLOBO, o depoimento deu início a uma grande investigação sobre o uso dos recursos federais liberados após o temporal na Região Serrana” .
Fonte: “O Globo”
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