O resultado do primeiro turno das eleições presidenciais permite várias constatações. Creio que a principal delas é a mudança de atitude de parte significativa do eleitorado em relação a questões ambientais. É certo que Marina Silva possui história e credibilidade suficientespara angariar a simpatia e confiança dos mais de 19 milhões de brasileiros que votaram nela. Também ficou claro que o eleitor pode até “brincar”, quando se trata de eleições legislativas, mas raramente o faz quando se trata de eleições para cargos executivos. Talvez isso faça nossos deputados refletirem um pouco… Pensando bem, já deveriam estar fazendo isso desde os tempos do rinoceronte “Cacareco”!
Mas, voltando à Marina Silva, muitos votos foram para a mulher de origem humilde, batalhadora, convicta de seus ideais. Outros foram para manifestar o desejo de uma terceira via, diante de uma polarização que chegará a 20 anos, qualquer que seja o futuro presidente do Brasil. Acredito, no entanto, que o principal motivo de sua expressiva votação é a crescente conscientização pela preservação do meio ambiente, que chega ao Brasil com algumas décadas de atraso, em relação à Europa, onde os “verdes” são forças políticas importantes em países como a Alemanha, por exemplo.
É preciso reequilibrar o meio ambiente e para tanto é indispensável ter consciência, inteligência e serenidade. Também é fundamental passar do discurso à prática e, principalmente, que essa prática concilie o equilíbrio ambiental com o econômico, sem esquecer que ambos afetam outro equilíbrio imprescindível: o social.
A população mundial continua a crescer. Fome, guerras e doenças transformaram-se em instrumentos velados ou descarados de controle demográfico, de matérias primas e fontes energéticas.
Quem destruiu suas florestas e poluiu seus rios em nome do crescimento econômico a qualquer preço, hoje exige que outros não o façam, não por reconhecerem seus erros, mas para garantirem sua supremacia econômica, tecnológica, científica e militar sobre os países emergentes.
Mas isso não implica “liberar geral”, nem proibir absolutamente o desenvolvimento. Nesse contexto, o conceito do desenvolvimentosustentável é a grande chave da questão. Não há como sustentar a crescente população mundial sem impactar o meio ambiente. Também é preciso de equilíbrio nesse âmbito, mas sem violentar crenças e liberdades individuais. O grande desafio está na conscientização, que muda a cultura, o que leva algumas gerações para se consolidar.
Noutro campo dessa batalha pela sobrevivência da humanidade, o Brasil evoluiu significativamente na reciclagem de materiais; é um dos que mais investe em energias renováveis; tem planos para alterar significativamente a matriz de transporte, privilegiando modais mais eficientes e menos poluentes.
A expressiva votação de Marina Silva serve para mostrar aos candidatos do segundo turno, que eles devem agregar às suas plataformas essas preocupações e compromissos. Afinal, quatro anos, hoje, representam uma contagem regressiva, não para a próxima eleição, mas para um colapso econômico-ambiental. E isso só pode ser evitado se cada etapa do processo de desenvolvimento for cuidadosamente planejada e conscienciosamente posta em prática.
Não se trata de proibir, mas de racionalizar; nem de radicalizar, mas de equilibrar! É isso que a maioria dos eleitores espera de quem vai dirigir os destinos da nação nos próximos anos. O Brasil hoje tem, de fato, condições de ser uma grande potência mundial, no futuro. Mas é preciso, antes de qualquer outra coisa, que haja um futuro!
O resultado do primeiro turno das eleições presidenciais permite várias constatações. Creio que a principal delas é a mudança de atitude de parte significativa do eleitorado em relação a questões ambientais. É certo que Marina Silva possui história e credibilidade suficientespara angariar a simpatia e confiança dos mais de 19 milhões de brasileiros que votaram nela. Também ficou claro que o eleitor pode até “brincar”, quando se trata de eleições legislativas, mas raramente o faz quando se trata de eleições para cargos executivos. Talvez isso faça nossos deputados refletirem um pouco… Pensando bem, já deveriam estar fazendo isso desde os tempos do rinoceronte “Cacareco”!
Mas, voltando à Marina Silva, muitos votos foram para a mulher de origem humilde, batalhadora, convicta de seus ideais. Outros foram para manifestar o desejo de uma terceira via, diante de uma polarização que chegará a 20 anos, qualquer que seja o futuro presidente do Brasil. Acredito, no entanto, que o principal motivo de sua expressiva votação é a crescente conscientização pela preservação do meio ambiente, que chega ao Brasil com algumas décadas de atraso, em relação à Europa, onde os “verdes” são forças políticas importantes em países como a Alemanha, por exemplo.
É preciso reequilibrar o meio ambiente e para tanto é indispensável ter consciência, inteligência e serenidade. Também é fundamental passar do discurso à prática e, principalmente, que essa prática concilie o equilíbrio ambiental com o econômico, sem esquecer que ambos afetam outro equilíbrio imprescindível: o social.
A população mundial continua a crescer. Fome, guerras e doenças transformaram-se em instrumentos velados ou descarados de controle demográfico, de matérias primas e fontes energéticas.
Quem destruiu suas florestas e poluiu seus rios em nome do crescimento econômico a qualquer preço, hoje exige que outros não o façam, não por reconhecerem seus erros, mas para garantirem sua supremacia econômica, tecnológica, científica e militar sobre os países emergentes.
Mas isso não implica “liberar geral”, nem proibir absolutamente o desenvolvimento. Nesse contexto, o conceito do desenvolvimentosustentável é a grande chave da questão. Não há como sustentar a crescente população mundial sem impactar o meio ambiente. Também é preciso de equilíbrio nesse âmbito, mas sem violentar crenças e liberdades individuais. O grande desafio está na conscientização, que muda a cultura, o que leva algumas gerações para se consolidar.
Noutro campo dessa batalha pela sobrevivência da humanidade, o Brasil evoluiu significativamente na reciclagem de materiais; é um dos que mais investe em energias renováveis; tem planos para alterar significativamente a matriz de transporte, privilegiando modais mais eficientes e menos poluentes.
A expressiva votação de Marina Silva serve para mostrar aos candidatos do segundo turno, que eles devem agregar às suas plataformas essas preocupações e compromissos. Afinal, quatro anos, hoje, representam uma contagem regressiva, não para a próxima eleição, mas para um colapso econômico-ambiental. E isso só pode ser evitado se cada etapa do processo de desenvolvimento for cuidadosamente planejada e conscienciosamente posta em prática.
Não se trata de proibir, mas de racionalizar; nem de radicalizar, mas de equilibrar! É isso que a maioria dos eleitores espera de quem vai dirigir os destinos da nação nos próximos anos. O Brasil hoje tem, de fato, condições de ser uma grande potência mundial, no futuro. Mas é preciso, antes de qualquer outra coisa, que haja um futuro!
O resultado do primeiro turno das eleições presidenciais permite várias constatações. Creio que a principal delas é a mudança de atitude de parte significativa do eleitorado em relação a questões ambientais. É certo que Marina Silva possui história e credibilidade suficientespara angariar a simpatia e confiança dos mais de 19 milhões de brasileiros que votaram nela. Também ficou claro que o eleitor pode até “brincar”, quando se trata de eleições legislativas, mas raramente o faz quando se trata de eleições para cargos executivos. Talvez isso faça nossos deputados refletirem um pouco… Pensando bem, já deveriam estar fazendo isso desde os tempos do rinoceronte “Cacareco”!
Mas, voltando à Marina Silva, muitos votos foram para a mulher de origem humilde, batalhadora, convicta de seus ideais. Outros foram para manifestar o desejo de uma terceira via, diante de uma polarização que chegará a 20 anos, qualquer que seja o futuro presidente do Brasil. Acredito, no entanto, que o principal motivo de sua expressiva votação é a crescente conscientização pela preservação do meio ambiente, que chega ao Brasil com algumas décadas de atraso, em relação à Europa, onde os “verdes” são forças políticas importantes em países como a Alemanha, por exemplo.
É preciso reequilibrar o meio ambiente e para tanto é indispensável ter consciência, inteligência e serenidade. Também é fundamental passar do discurso à prática e, principalmente, que essa prática concilie o equilíbrio ambiental com o econômico, sem esquecer que ambos afetam outro equilíbrio imprescindível: o social.
A população mundial continua a crescer. Fome, guerras e doenças transformaram-se em instrumentos velados ou descarados de controle demográfico, de matérias primas e fontes energéticas.
Quem destruiu suas florestas e poluiu seus rios em nome do crescimento econômico a qualquer preço, hoje exige que outros não o façam, não por reconhecerem seus erros, mas para garantirem sua supremacia econômica, tecnológica, científica e militar sobre os países emergentes.
Mas isso não implica “liberar geral”, nem proibir absolutamente o desenvolvimento. Nesse contexto, o conceito do desenvolvimentosustentável é a grande chave da questão. Não há como sustentar a crescente população mundial sem impactar o meio ambiente. Também é preciso de equilíbrio nesse âmbito, mas sem violentar crenças e liberdades individuais. O grande desafio está na conscientização, que muda a cultura, o que leva algumas gerações para se consolidar.
Noutro campo dessa batalha pela sobrevivência da humanidade, o Brasil evoluiu significativamente na reciclagem de materiais; é um dos que mais investe em energias renováveis; tem planos para alterar significativamente a matriz de transporte, privilegiando modais mais eficientes e menos poluentes.
A expressiva votação de Marina Silva serve para mostrar aos candidatos do segundo turno, que eles devem agregar às suas plataformas essas preocupações e compromissos. Afinal, quatro anos, hoje, representam uma contagem regressiva, não para a próxima eleição, mas para um colapso econômico-ambiental. E isso só pode ser evitado se cada etapa do processo de desenvolvimento for cuidadosamente planejada e conscienciosamente posta em prática.
Não se trata de proibir, mas de racionalizar; nem de radicalizar, mas de equilibrar! É isso que a maioria dos eleitores espera de quem vai dirigir os destinos da nação nos próximos anos. O Brasil hoje tem, de fato, condições de ser uma grande potência mundial, no futuro. Mas é preciso, antes de qualquer outra coisa, que haja um futuro!
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