No livro “A beleza e o Inferno” (Bertrand, 2010), Roberto Saviano disseca, em uma compilação estarrecedora, as entranhas de grandes organizações criminosas, da máfia italiana à polícia secreta russa. As histórias narradas pelo autor abordam temas variados que narram desde negócios ilegais existentes entre políticos, empreiteiras, economistas e especuladores imobiliários até a indústria da cocaína.
O Instituto Millenium e a editora Bertand premiam com um volume da obra a leitora Marcilia Fagundes de Souza, autora do comentário: “O maior prejuízo para o Brasil – ou qualquer outra sociedade – com a ausência do Estado de Direito é a fragmentação, a divisão em guetos, despertando medos e desconfianças induzindo ao cidadão comum buscar proteção e apoio nas facções criminosas que lhe dão a falsa impressão de segurança, aumentadno ainda mais a exclusão do Estado”.
Parabéns!
O maior prejuízo para o Brasil – ou qualquer outra sociedade – com a ausência do Estado de Direito é a fragmentação, a divisão em guetos, despertando medos e desconfianças induzindo ao cidadão comum buscar proteção e apoio nas facções criminosas que lhe dão a falsa impressão de segurança, aumentadno ainda mais a exclusão do Estado.
e-mail – marcyllya@yahoo.com.br
A decomposição do Estado de Direito no Brasil, observada por todos nas esquinas, nos bapos na fila do banco e nos noticiários, implicará ao fim e ao cabo um retrocesso à barbárie, no qual os “direitos” passam conquistas da força bruta e não mais um produto da razão.
andre.novakoski@gmail.com
O Direito foi entortado por mensaláo à reeleição do PROERboy da Bobbone, no fito de apagar as digitais. Desde então, o latrocínio cresce em proporção geométrica, a ilusão na aritmética, e a esperança, a última que morre, hoje está sendo velada no salão nobre do STF.
Engraçado hoje surgir comentário preocupado com a censura num site que submete à censura
O estado de direito pressupõe liberdade plena para todos os cidadão, desde o ir e vir à livre expressão de seus pensamentoso sem censura ou intimidação, e o respeito às instituições. Entretanto, o estado direito não privilégia políticos corruptos que, a guisa de proteger-se de inimigos virtuais, legislam em causa própria, colocando-se acima da lei. Por outro lado, milhares de miseráveis perecem pela fome e pelo descaso, ausentes do enriquecimento do país, sem direito à dignidade.
Frambell