O filósofo e teórico político irlandês Edmund Burke (1729-1797) é um dos mais importantes expoentes do conservadorismo moderno. Membro da Câmara dos Comuns do Parlamento do Reino Unido pelo Partido Whig, de vertente liberal, notabilizou-se pela sua participação na política em defesa da moderação dos poderes monárquicos e do papel do parlamentar enquanto representante do povo, não como protetor de interesses particulares. Foi um profundo crítico da ideologia revolucionária, preferindo apoiar o desenvolvimento orgânico da sociedade em vez de propor rupturas violentas.
Em “Edmund Burke – redescobrindo um gênio” (É Realizações, 2016), o filósofo político, historiador e biógrafo Russell Kirk reúne a vida e a obra do pensador, além de contar com textos inéditos exclusivos para a edição brasileira.
Além de ser discípulo de Burke, Kirk foi um dos mais influentes intelectuais norte-americanos do século XX. Mestre em História pela Duke University e Ph.D. em Letras pela University of St. Andrews, da Escócia, seu nome deu fora ao conservadorismo contemporâneo nos Estados Unidos ao se opor fortemente à burocracia governamental e ao paternalismo do Estado. Fundou e editou publicações como a “National Review” e elaborou os “dez princípios conservadores”, presentes em sua obra “A política da prudência”.
One Comment