Muitos ainda não se deram conta, mas no centro da crise econômica (e fiscal) brasileira está a disparada dos déficits dos regimes próprios de previdência, especialmente os estaduais. Enquanto isso, mesmo com os progressos (ainda que parciais) da reforma da previdência, o governo insiste em reforma tributária, reforma administrativa, um suposto “pacto federativo”, sem falar na defesa do “teto de gastos” etc., congestionando ainda mais o ambiente político sem ir ao ponto. Se não há percepção clara sobre o diagnóstico correto, quão distantes estaremos ainda da obtenção de uma solução que, idealmente, deveria ser a mais rápida possível, não? ponto.
Os dados básicos mínimos desse diagnóstico são os seguintes. Por um lado, há um forte crescimento da despesa previdenciária estadual relativamente às demais, e de todas dessa mesma família frente ao PIB (veja no gráfico 1, que, com todos os demais, será enviado a quem pedi-lo, bastando endereçar a raulvelloso45@gmail.com).
Fonte: “Estado de Minas”, 08/9/2020
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