Em São Paulo, a cada R$ 100 faturados pelo empreendedor, R$ 7,3 são pagos em impostos
Estudo elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Sebrae classificou os estados brasileiros conforme o tratamento tributário dado para as pequenas empresas optantes pelo Simples Nacional. O Paraná, segundo o levantamento, é o melhor estado para a instalação e operação de uma pequena empresa. São Paulo ocupa apenas a 21ª posição – está na frente apenas dos estados de Alagoas, Piauí, Acre, Amazonas, Bahia e Mato Grosso, que ocupa a última colocação do ranking.
De acordo com o estudo, uma pequena empresa instalada no Paraná recolhe em média 4,7% do seu faturamento em tributos. Em Mato Grosso, a média de tributos é de 8,6% do faturamento. Em São Paulo, considerando-se a mesma pesquisa, a média é de 7,3%. Isso significa dizer que a cada R$ 100 faturados por um empreendedor em São Paulo, R$ 7,3 vão para o caixa do governo.
O levantamento aponta as principais razões para o Paraná liderar o ranking. O estado dá isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as empresas com faturamento até R$ 540 mil em 12 meses e redução da alíquota do mesmo imposto para aquelas com receita bruta entre R$ 540 mil e R$ 3,6 milhões. Além disso, segundo a CNI e o Sebrae, não há no estado paranaense equalização das alíquotas nas operações de compras interestaduais de matérias-primas ou de mercadorias para revenda.
Veja o ranking de estados melhores e piores para empreender e a alíquota de impostos conforme o faturamento:
1º Paraná – 4,7%
2º Rio de Janeiro – 5,3%
3º Rio Grande do Sul – 5,3%
4º Goiás – 5,5%
5º Santa Catarina – 5,6%
6º Pará – 5,7%
7º Espírito Santo – 5,8%
8º Rondônia – 6,0%
9º Maranhão – 6,2%
10º Distrito Federal – 6,3%
11º Mato Grosso do Sul – 6,3%
12º Sergipe – 6,4%
MÉDIA NACIONAL – 6,5%
13º Tocantins – 6,5%
14º Pernambuco – 6,8%
15º Paraíba – 6,9%
16º MInas Gerais – 7,0%
17º Rio Grande do Norte – 7,0%
18º Roraima – 7,0%
19º Ceará – 7,2%
20º Amapá – 7,2%
21º São Paulo – 7,3%
22º Alagoas – 7,4%
23º Piauí – 7,5%
24º Acre – 7,5%
25º Amazonas – 7,8%
26º Bahia – 8,1%
27º MatoGrosso – 8,6%
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