O que acontece quando uma mulher decide ser mãe? Engana-se quem pensa que, automaticamente, as chances de ser bem sucedida ou dar seguimento a vida profissional torna-se inviável. A maternidade não anula na mulher a necessidade de se desenvolver também em outros aspectos, além dos cuidados com um bebê.
Foi pensando nos desafios enfrentados por mulheres que tornam-se mães, e querem se inserir ou reinserir no mercado, que a B2Mamy foi criada. O talento, sonhos e capacidade de empreender dessas mulheres é desenvolvido por meio de uma rede de apoio que abrange educação e pesquisa. “A B2Mamy nasceu de uma “causa justa”, para tornar mulheres-mães livres e líderes economicamente”, afirmou Dani Junco, CEO da startup. Ouça o podcast!
Essas mulheres são conectadas através de sistemas de inovação e tecnologia, no qual são oferecidos cursos que enriquecem o currículo daquelas que pretendem voltar ao mercado de trabalho ou, também, para capacitar aquelas que desejam empreender em diversos segmentos, sendo donas do seu próprio negócio.
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“Geralmente o primeiro contato são de mulheres que tornaram-se mães e não têm ideia do que fazer agora com suas carreiras. Algumas sem propósito, outras após uma demissão, e até mesmo mulheres com grandes ideias e que não sabem por onde começar. É uma vontade de mudar de vida, uma transição de carreira, movida pela angústia do que fazer agora, sentimento que quem é mãe vai entender”, explicou.
“Falar em maternidade é falar de economia”
Atualmente, o Brasil conta com mais de 60 milhões de mães. A influência de compra dessas mulheres é gigante e cresce a cada dia, movimentando setores que têm impacto importante na economia do país, afinal, quando elas não estão comprando, influenciam a compra.
“Falar em maternidade é falar de economia. Só no Brasil são R$50 bilhões movimentados em relação a produtos voltados para a maternidade até a primeira infância (6 anos) da criança. Então, não olhar para essas mulheres como fator importante do setor econômico é ter um olhar obtuso”, pontuou.
Além dos benefícios individuais da inserção dessas mulheres no mercado, o combustível para o desenvolvimento dos municípios, estados e do país é inegável. Incentivar a independência e a liberdade financeira, apresentando caminhos para que mães sejam cada vez mais ativas e atuem como cidadãs de forma plena, é essencial para que haja crescimento econômico.
Para as mulheres que desejam empreender e tornarem-se protagonistas de suas histórias, a CEO da B2Mamy destaca a importância de fazer parte de grupos e entender a comunidade ao redor.
“Minha primeira dica é: não faça sozinha. A 3ª causa-morte de uma empresa é não achar o time certo. Com isso, a segunda dica é: se conecte a uma comunidade que seja próxima, que você goste e que irá encurtar caminhos e trazer contatos. A terceira e última coisa é: seja gentil com as pessoas e agressiva com os números. Posso afirmar para nossas leitoras, que os números são seus melhores aliados na hora de empreender, não tire os olhos deles”, concluiu.
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