O sucesso econômico da Suécia tem sido um dos argumentos mais poderosos da esquerda. Se os impostos são ruins para a economia, dizem, por que aquele país, dono de uma das maiores cargas tributárias do mundo, tem um padrão de vida tão amplamente admirado?
Malgrado o orgulho e a propaganda esquerdistas, entretanto, a Suécia é, de fato, uma economia de mercado, engessada, em boa medida, pelo pesado fardo do estado de bem-estar. Embora os arautos da esquerda enxerguem na Suécia um exemplo indiscutível de como combinar altos níveis de prosperidade e qualidade de vida com altos índices de redistribuição de renda, a história revela algo bem distinto: o sucesso desta nação nórdica não decorre das políticas de bem-estar, mas apesar delas.
O que é preciso entender, antes de mais nada, é que o estado de bem-estar não é o que distingue a Suécia e demais países escandinavos do resto da humanidade. Na verdade, esses povos são altamente homogêneos e contam com uma das culturas melhor adaptadas para o sucesso econômico e social, com destaque para o cooperativismo, a confiabilidade, a ética no trabalho, a participação cívica, os valores familiares e, last but not least, a responsabilidade individual extremada.
Dos países da Cortina de Ferro, a economia mais bem sucedida foi, sem dúvida, a da Alemanha Oriental. Não que o comunismo tenha exatamente funcionado ali, mas graças às virtudes acima mencionadas, muitas delas também presentes na cultura germânica, a experiência comunista foi, sem dúvida, menos ruim para os alemãs do que para outros povos. Pois bem, não seria exagero especular que, se a Suécia tivesse experimentado o comunismo, provavelmente a aventura teria sido relativamente menos traumática por lá do que em qualquer outro lugar.
Esse é o tema central de um trabalho publicado em 2011 por Nima Sanandaji. Contrariamente à visão propalada pelo marketing esquerdista, o autor demonstra que o sucesso da sociedade sueca não é resultado do estado de bem-estar. O argumento chave de Sanandaji é o da primazia dos valores. Honestidade, frugalidade e parcimônia – virtudes necessárias para o desenvolvimento econômico e social, tão bem esmiuçadas por Adam Smith no clássico “A Riqueza das Nações” – já faziam parte da cultura sueca muito antes da introdução do “welfare state”, a partir da década de 1930 do século passado. Segundo o autor, este “capital moral”, arduamente constituído ao longo dos séculos, é o que tem sustentado o sucesso da Suécia (e de outros países nórdicos), apesar do estado de bem-estar.
Historicamente, a experiência sueca é raramente mencionada como um exemplo das virtudes do capitalismo liberal. No entanto, poucas outras nações no mundo demonstraram tão claramente como um fenomenal crescimento econômico pode ser alcançado a partir da adoção de políticas de livre mercado.
A Suécia era uma nação empobrecida antes da década de 1870, fato comprovado pela emigração maciça, principalmente para os Estados Unidos, naquela época. A partir do surgimento do capitalismo, o país evoluiu rapidadamente, desde uma base essencialmente agrária, até tornar-se uma das nações mais prósperas da terra. Direitos de propriedade bem definidos, mercados livres e Estado de Direito, combinados, criaram um ambiente sob o qual a Suécia experimentou uma fase de crescimento econômico rápido e sustentado, quase sem precedentes na história humana.
Se o período compreendido entre a década de 1870 e o início da primeira guerra mundial foi o de maior fortuna para o povo sueco, as três décadas iniciadas em 1960 foram as mais críticas. Embora governados pela social-democracia desde os anos 30, foi somente a partir dos anos 60 que ocorreu uma brusca guinada para a esquerda, não só por conta do aumento abrupto da carga tributária, mas, sobretudo, devido à introdução de políticas fortemente prejudiciais os negócios privados.
Não por acaso, esse foi um período marcado pelo baixo crescimento. Embora sociedade sueca – como já mencionamos acima – seja conhecida por uma forte ética no trabalho e princípios morais rígidos, ela não estava imune à redução dos incentivos à geração de riquezas, causada principalmente pela elevação extraordinária dos tributos e pela profusão de privilégios extravagantes dos programas de bem-estar.
A combinação explosiva de altos impostos, benefícios sociais generosos e um mercado de trabalho rígido afetou claramente a economia do país, que teve, nesse período de 30 anos, o seu pior desempenho econômico desde a implantação do sistema capitalista (veja quadro abaixo).
A boa notícia é que, desde o início da década de 1990, a Suécia vem implementando uma série de reformas que, em alguns casos, superam até mesmo as reformas liberais introduzidas nos EUA por Reagan e na Inglaterra, por Thatcher. Vouchers educacionais foram introduzidas com êxito, criando concorrência dentro do sistema público de financiamento. Sistemas similares foram implementados em outras áreas, como saúde e cuidados com os velhos.
Outra reforma liberalizante veio com a privatização parcial do sistema previdenciário, que concedeu aos cidadãos algum controle sobre suas aposentadorias. Além disso, como mostrado na figura abaixo, a carga tributária vem caindo de forma consistente e é bastante provável que essa queda deva continuar num horizonte próximo, já que o apoio político aos social-democratas encontra-se em seu nível mais baixo em cem anos.
Mas as evidências que corroboram com a tese de Sanandaji não param por aqui. Existe um outro dado empírico, na verdade um paralelo interessante, que ajuda a comprovar a teoria.
Um economista escandinavo disse certa vez, em tom de provocação, para Milton Friedman: “na Escandinávia, nós não temos pobreza”. De pronto, o velho mestre de Chicago retrucou: “Interessante, porque aqui na América também não há pobreza entre os escandinavos”. De fato, a taxa de pobreza de domiciliados americanos, de origem sueca, é de somente 6,7%, que vem a ser metade da média americana e exatamente igual a dos suecos.
Além disso, os 4.4 milhões de americanos de origem sueca são consideravelmente mais ricos que o americano médio. O PIB per capita desse grupo é de aproximadamente $56.900, ou mais de $10.000 acima do PIB per capita dos EUA e $20.000 acima do PIB per capita da Suécia.
É sintomático notar, entretanto, que as diferenças acima se intensificaram de forma marcante justamente a partir da radicalização do estado de bem-estar. Em1970, a Suécia ainda era o quarto país mais rico do mundo, medido em termos de renda per capita. Porém, conforme a carga tributária ia subindo a renda caía e, em 2008, o país já estava na 12ª posição. Atualmente, a renda per capita da Suécia é de $36.600, bem menor que a os $45,500 dos EUA e muito menor que os $56,900 dos sueco-americanos.
Em resumo, não resta dúvida que os suecos são um povo altamente competente, ordeiro, trabalhador e responsável. A História contada acima, contudo, demonstra que, vivendo sob um sistema mais liberal, a prosperidade desse povo pode ser bem maior do que sob o engessamento burocrático de um estado de bem-estar.
Fonte: OrdemLivre
Essa é boa. Agora a Suécia não é mais socialista. Agora a renda per capita é calculada por números idiotizantes como por exemplo a ciadade de Triunfo no RS, a maior RPC do Estado, mas va lá ver a população da cidade que qualidade de vida tem.
Sem dúvida a educação centenária dos países nórdicos é uma razão boa para explicar a melhor qualidade de vida do mundo disparada. Mas o socialismo, com distribuição de renda quase uniforme entre todos os cidadãos (salários decentes e muito altos)é que verdadeiramente levou a essa situação de bem estar social. Nenhum sonegador, usurário ou capitalista escravagista tem mais poder do que o governo.
Esse, o Suéco e seus vizinhos, é o VERDADEIRTO SOCIALISMO pelo qual lutamos.
Não queremos para o mundo o que está acontecendo com a Grécia: pediu dez bilhões emprestados e está devendo 300 bi a um pequeno grupo de picaretas. É claro que não vão pagar, e, ninguém poderá fazer nada, principalmente ospicaretas que concordarão c/menos de 10%do “crédito”
Os esquerdistas gostam de comparar alhos com bugalhos! Eles querem mencionar similaridades, mas detestam analisar as diferenças. No caso do Brasil, acho que deveriam começar pela educação ,e cultura! Brincadeira!
Finalmente alguém se dispôs a acrescentar duas vertentes imprescindíveis para a realização do bem estar de uma comunidade. Respeito individual e liberdade de mercado. Mas atenção, o respeito individual somente acontece em sociedades onde a qualidade do ser humano superou a quantidade, pois é aquela que traduz as relações de respeito mútuo entre os indivíduos. Existem, portanto, valores morais e éticos que fundamentam todo e qualquer sistema social. Esse papo tolo de que é a união que faz a força fica sem sentido diante da força de um único ser dotado de qualidade. A força adquirida pela união somente se traduz em força física, mas dificilmente em força moral e ética. O Estado deve ser fundamentado na qualidade para dar o elemento ordem no sistema. Por isso ele não precisa ser gigantesco, mas justo.
Como não publicaram o anterior, desisto de participar. Coisas do capitalismo, não pode haver contra-ponto. O problema começa aí.
Angelo, em nenhum momento o autor negou uma Suécia Socialista. Porém, chamou a atenção e provou com informações sólidas que a riqueza do povo advém de uma maneira de agir sobre o mundo que não é intrínseca ao socialismo. Ao contrário, vem de antes dele. a partir da década de 30 do século passado o povo sueco adotou o welfare state mas você deliberadamente deixa de lado o fato de que, antes disso, a Suécia já era um dos países mais prósperos da Europa, com distribuição de renda e com seus governos oferecendo à população as ferramentas necessárias para o desenvolvimento do país. A base toda já estava lá.
E você, marotamente, também desconversa quando o autor prova por a+b que a partir da implementação de uma carga tributária maior nem mesmo a disciplina sueca foi capaz de impedir que o país caísse posições e que, só agora, com redução dessa mesma carga e mecanismos de flexibilização da economia, voltam a ocupar os degraus mais altos do ranking.
Na Suécia existe uma palavra que revela o modo sueco de perceber e utilizar as coisas: LAGOM, que quer dizer algo como moderação, suficiente, na boa medida. Isso talvez explique um certo comedimento nos gastos públicos ao que relamente seja necessário ou mesmo no consumo. Diferente de outros países onde o Estado é perdulário e inchado.
Eu morei por mais de uma década na Suécia. Esse texto é superficial, tendencioso e desonesto. Abusa e distorce de alguns poucos elementos de realidade para provar uma verdade dogmática. Quem por acaso estiver lendo isto aqui e se interessar pelo assunto: estude-o em suas complexidades e nuances. Esqueça esse panfleto mal-escrito e falso.
(e aposto que o moderador nem terá coragem de publicar isto aqui. parabéns por promover um debate aberto e franco…)
Pelo comentário do Sr. Angelo Frizzo, nota-se apenas que ele se revoltou ao ver que a única desculpa que ele tinha para se definir como socialista tem como base premissas falsas. Ele não responde os fatos do artigo. O que nos interessa é o processo de enriquecimento da Suécia, que ocorreu antes do socialismo sueco. Ele argumenta que lá a situação é boa pois os salários são altos, mas não se pergunta por que os salários podem ser altos! Como se fosse possível simplesmente subir o salário mínimo no Brasil para 5 mil reais, sem haver aumento no desemprego e inúmeros. A ideia de que o mercado é guiado pela exploração, faz a pessoa pensar que existe riqueza sobrando, e que é possível simplesmente distribui-la sem nenhum dano ao povo.
Pra terminar, ele faz comparações absurdas com a Grécia, que nada tem a ver com os ideais defendidos por liberais. Pura falta de informação.
O Joel perdeu a oportunidade de citar ao menos um pouco das “complexidades e nuances” que envolvem o assunto. Preferiu enumerar adjetivos e encerrar com uma ironia que se voltou contra ele, já que perdeu a “aposta”.
Quanto ao artigo, achei claro e bem escrito. Números como PIB e renda per capita são o melhor argumento. Principalmente, muito melhores que certos índices fajutos que certos organismos (ONU, UNESCO, FAE incluídas) elaboram para justificar sua existência e suas verbas.
A Suécia não é mais socialista. Moro aqui há 20 anos
A primeira coisa que percebi é que ninguém (quase ninguém) mente. A palavra tem muito valor. O horário é respeitado. Os mal-pagadores de impostos execrados. Não se fura a fila, crianças só apanham uma bala do cesto. É esse acervo moral que a reportagem fala.
Quanto ao estado bem-estar geral e irrestrito – a visão externa não se coaduna com a realidade. Os impostos são muito altos, a saúde é deficiente, paga-se nos hospitais publicos e muitos exames não são realizados por economia. A educação pré-primária é paga, só o fundamental é gratuito, mas poucas escolas são boas.
Sorte foi estar no poder o partido Moderado (menos socialista) antes da crise de 2007. Ele diminuiu impostos ( extinguiu inclusive o de transmissão causa-mortis ), acabou com algumas benesses exageradas (como o auxilio-desemprego indefinido) e diminuiu a presença do Estado na vida privada.
A Suécia é um grande país, o que estraga não é mais o socialismo, mas o clima.
Ao contrário do que diz o comentário de Frizzo, a Grécia entrou em crise justamente por usar dinheiro emprestado para aumentar salários sem aumento de produtividade correspondente. Ou seja, por tentar aplicar políticas de distribuição de renda bem ao gosto de social-democratas e socialistas. E chamar os números citados de “idiotizantes” não faz sentido algum, pois a renda per capita é a base para atingir níveis elevados de qualidade de vida, qualquer que seja o indicar escolhido para avaliar isso. O melhor exemplo, aliás, é o IDH: só países com alta renda per capita conseguem ter indicadores de escolaridade e saúde entre os melhores do mundo. Finalmente, como a Suécia pode ser “socialista” se, graças às reformas liberalizantes citadas no artigo de Mauad, esse país figura hoje como um dos de maior liberdade econômica, conforme os dados da Heritage Foundation?
Angelo,
A Grécia só se encontra no atual estado de endividamento por causa do inchaço estatal. Lá, grande parte da população era bancada pelas mamatas estatais o que gerava uma grande despesa para o Estado. Se houvesse mais incentivo a liberalização da economia Grega e as empresas privadas, talvez eles não se encontrassem nesse estado hoje. Um abraço.
Ele argumenta que os impostos suecos vem caindo. Devo lembrar que a Suécia é movida desde a década de 40 por políticas keynesianas, e que nesse tipo de modelo existe um ciclo entre aumento e quedas de impostos? O primeiro para estimular a demanda global e o manter o pleno emprego e o segundo para combater a inflação. Devo lembrar também que a Suécia entrou em crise durante a década de 90 porque ela teve seus mercados superaquecidos no período pós-guerra, desgastando o Welfare, gerando dívida pública, e implicando em abertura econômica do país? E ainda por não aderir ao Euro, a economia da Suécia não foi afetada pela crise de 2008-2011? Lembrar também que a Suécia é um dos países menos austeros do mundo, gerando assim emprego suficiente para manter as taxas de desemprego abaixo dos 4%. Desculpa, mas a Suécia está muito bem como uma economia mista.
E aos que apoiam a política liberal selvagem e ultrapassada de Milton Friedman, recomendo ler o livro “The Shock Doctrine” de Naomi Klein.
O sucesso recente da Suécia, assim como da China, advém da redução do Estado.
O Brasil deveria aprender e muito com a Suécia. Lá a carga tributária é alta sim, mas o dinheiro desses impostos é empregado na educação, na saúde etc … Já aqui o dinheiro dos impostos é mal aplicado, mal distribuido. Já pensou se tudo que os governos Federal e Estadual arrecadam fosse empregado em educação, saúde e infra-estrutura. A Suécia utiliza algo como uma “política de segunda via”, aplicam um pouco do socialismo no que tange a distribuição de renda , que gera qualidade de vida. Ao mesmo tempo tem uma economia de mercado que garante riqueza e competitividade ao país, apesar de ser uma nação pequena e de poucos recursos naturais. Os suecos merecem meus parabéns pois essas conquistas são graças a excelência de seu povo. E em breve, se Deus quiser (e ele há de querer ) estarei em Stockholm !
Há um leitor( o que está logo no topo) que citou a Grécia. Eu queria que este leitor publicasse o seu texto no Blog de um certo jornalista de uma revista renomada que ele deve saber muito bem. Daria para imaginar a lavada e vergonha que este leitor iria passar! Ele escreve: “… Grécia: pediu dez bilhões emprestados e está devendo 300 bi a um pequeno grupo de picaretas”. Picaretas meu cara? Então vc acha que a Alemanha é picareta? E a Grécia não fez nada de errado, não? Acho que vc realmente não entende nada sobre a crise econômica européia!!! Precisa ler mais! Ou procure os blogs do J.E.G( He he he) O país precisa mudar está mentalidade absurda de ficar falando: ” capitalista escravagista”- Como se vivéssemos há 400 anos atrás! E o pior: “Esse, o Suéco e seus vizinhos, é o VERDADEIRTO SOCIALISMO pelo qual lutamos.” Deus me livre! Não precisa falar mais nada!
O Pablo já falou o basico e especialmente com relação ao comentário do Frizzo.
Grécia=> 1)Li ainda ontem num jornal alemão; a evasão de divisas (sonegação&corrupção etc) foi estimada em US$261 Bi nos ultimos 12 anos; 2)Grecia está negociando c/Suiça acordo visando repatriar boa parte desta grana toda. 3)o grego trabalharia 40% mais horas que o alemão; devem ser os 1,6 milhão de servidores publicos (porteiro/ascensorista) tomando cafézinho o dia todo protegidos pelos políticos do PASOC (part socialista).
O Autor mencionou acertadamente o caso das 2 Alemanhas. É o melhor laborátorio para comparar os dois sistemas = economia estatal vs economia de mercado.
Li ainda ontem no FAZ de Frankfurt que o governo vai investir mais E$ 1000 bilhões (um tri de euros)nos proximos 10 anos na região da ex comunista p/recuperar o atraso. Já investiu em torno de 1,8 tri de euros nos mais de 20 anos depois do colapso.
Contraponto? não,ignorancia-rima c/arrogancia.
O verbo ‘sensato’-cadê? Emigrou p/Suécia.
É díficil sairmos do “fundo do poço” quando a filosofia do brasileiro é – primeiro que tudo – conseguir um emprego público! Impressionou-me o que disse acima um comentarista: na Suécia ninguém mente. Falta-nos ética, fundamentos morais, educação, instrução. Ponho em dúvida que mudaremos tudo isso só com eleições de 2 em 2 anos…
O único argumento que esse autor utilizou para justificar o sucesso da SUÉCIA, é de natureza antropologica, como todo pensador de direita, cuja caracteristica dominante é a “omissão de certos fatos” o sucesso de daquele país foi o modelo de intervenção estatal na economia, pratica-se mesmo intervenção estatal mas sem dirigismo, sem inchaço da máquina pública.
Ora um país onde o cidadão chega pagar 45% de impostos e o estado devolve 40% em serviços, diga-se de passagem de excelente qualidade, então não se pode considerar que o estado é um peso para o cidadão.
Aqui:
http://mises.org.br/Article.aspx?id=872
http://mises.org.br/Article.aspx?id=113
Só ler, não preciso dizer nada.
A idéia principal do texto é mostrar como os argumentos utilizados pela petezada de plantão são falaciosos. É mais ou menos assim, o Brasil é um aviãozinho de papel, aí os Ches dão uma olhada pro lado e vêm um lindo balão colorido alçando vôo, esse é a Suecia, e reparam que dentro do balão tem uma pedra enorme, então, se valendo de toda sua intelectualidade, eles chegam à brilhante conclusão: “Hummmmm, aquele balã só pode estar voando por causa daquela pedra enorme!”. Então eles ficam tentando colocar a mesma pedra enorme em cima do aviãozinho de papel, afirmando que ele vai levantar vôo, e ainda acham que estão com a razão, apontando para o lindo balão colorido. Só não entendem que o balão vôa APESAR da pedra, e não POR CAUSA dela. O balão só vôa porque tem uma estrutura muito melhor, pilotos mais competentes, e passageiros que não atrapalham o vôo. E se essa pedra começar a aumentar o balão com certeza vai cair. O problema é que quem tenta explicar isso ainda é taxado de reacionário!
Eu costumo denominar as esquerdas mudo a fora como os do “Terceiro quadrante”, com vetores apontando pra baixo e para esquerda. O que acontece com as esquerdas é que elas tenta mudar as convenções, como? Mudando o sinal.
Falou…
o Brasil é o sétimo país mais rico do mundo mais rico que a suécia bando de mentirosos e reacionários. Nenhum pais fica rico interruptamente, chega um ponto que irá estagnar, como está acontecendo com a China e aconteceu com os EUA há muito tempo. Citamos a Escandinávia como um exemplo que pode e deve ser imitado, educação universal e gratuita, com a mesma qualidade que tem, os filhos da famílias mais ricas do país,isso por si só já minimizará a iniquidade social brasileira.
O Chipre, Grécia, Portugal e Espanha seguiram a bíblia de vcs e estão indo pro fundo do poço e arrastando a europa junto corte de impostos sem cortes de serviços públicos e compensando com empréstimos. A Escandinávia está blindada e ta cagando para a zona do euro fazendo a o primeiro ministro da Inglaterra e a Merkel da Alemanha, se arrancar os cabelos, pois ela (a Ecandinávia) se nega a entrar nesta canoa furada.
Báh e eu que não sabia que o CIA World Factbook era controlado por comunistas. Pois eles colocam a Suécia com um PIB Per Capita de US$57.000,00.
Como são sem vergonha estes comunistas-socialistas eles até mentem nos dados da CIA, do FMI e do Banco Mundial colocando US$21.000,00 a mais nas contas suecas.
Esperto é este senhor, João Luiz Mauad, que sabe de tudo, por isto que o milenium gosta dele, são tão inteligentes.
PIB per capta da Suécia (com base na Paridade do Poder de Compra) e não na taxa de câmbio, no CIA World FactBook, relativo a 2011: US$ 41,600.