É o menor patamar da série histórica. Renda do trabalhador recuou 0,3%, para R$ 2.026,60
taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país (Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador) ficou em 5% em março, divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE. Em fevereiro, fora de 5,1%, de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME).
O IBGE informou ainda que o rendimento médio do trabalhador recuou 0,3%, para R$ 2.026,60 no mês passado na comparação com fevereiro. O valor, no entanto, é 3% superior ao registrado em março de 2013. A massa de rendimento real habitual recuou 0,7% em relação ao mês anterior, para R$ 47,2 bilhões. Em relação ao ano passado, houve alta de 4%.
A divulgação dos dados ocorre em meio à crise pela qual passa o instituto após a suspensão da divulgação da Pnad Contínua, pesquisa mais abrangente sobre o mercado de trabalho brasileiro.
Há uma semana, a presidente do IBGE, Wasmália Bivar, informou que a pesquisa trimestral seria interrompida até janeiro do ano que vem para uma readequação de metodologia requerida por lei. A decisão levou à rebelião do corpo técnico do instituto, que não foi consultado sobre a decisão.
A diretora de Pesquisas Marcia Quintslr e a coordenadora-geral da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (Ence), Denise Britz, pediram exoneração. Após a reação dos técnicos, a presidência reconheceu que pode voltar atrás da decisão, caso seja apresentada uma solução de viabilizar a divulgação.
A principal diferença entre a PME e a Pnad Contínua é a abrangência da pesquisa. A PME acompanha o mercado de trabalho nas seis maiores regiões metropolitanas brasileiras. Já a Pnad Contínua dá um retrato mais amplo e levanta dados de 3.464 municípios.
Até então, os dados nacionais a respeito de mercado de trabalho só eram pesquisados uma vez ao ano, pela Pnad antiga e a divulgação ocorria com um ano de defasagem. A abrangência também era menor: 1.100 municípios.
Fonte: O Globo
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