A Divisão de Homicídios da Polícia Civil, em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ), vai atuar preventivamente em áreas do estado controladas por grupos paramilitares na tentativa de evitar que sejam estabelecidos currais eleitorais no pleito deste ano. Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, o objetivo é “identificar candidatos e milicianos que estejam articulados e garantir que essas parcerias não resultem em atitudes coercitivas para influenciar a votação. Dados repassados por informantes da polícia serão usados para neutralizar eventuais ameaças.”
Luiz Zveiter, presidente do TRE-RJ, explicou que haverá reforço policial no dia da eleição para impedir a presença de pessoas que tentem pressionar o eleitor ou de cabos eleitorais uniformizados. As Unidades de Polícia Pacificadora também contaram com este reforço.
O especialista do Instituto Millenium, Juarez Dietrich, não acredita no resultado da decisão: “Os problemas não podem ser resolvidos no mesmo nível em que foram criados, como dizia Einstein. O TRE está contratando esta mesma polícia, que conhecemos dos filmes, para fiscalizar zonas eleitorais. Não podemos esperar um resultado eficiente. A polícia não está pronta para administrar uma situação de caráter eleitoral”.
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