Claudia Costin é a melhor coisa que acontece na gestão da prefeitura do Rio de Janeiro. Sua Secretaria de Educação detém uma avaliação precisa das dificuldades enfrentadas na sala de aula, por alunos e professores, do histórico das mazelas e possui uma proposição avançada de atuação.
Não fará uma revolução, mas poderá fundar referências que ao longo do tempo podem mudar qualitativamente a formação das nossas crianças. Além de uma gestão administrativa moderna e da proposição conceitual, Costin estabeleceu uma ligação direta com os professores e até pais, através de meios tecnológicos avançados de diálogo, como Internet e Twitter.
Isso sem quebrar a hierarquia da máquina. O que levava tempo nos escaninhos da burocracia agora chega fácil à solução, se for possível.
Há uma semana, presenciei um encontro da secretária, patrocinado pelo vereador Paulo Messina, com várias mães cujos filhos são portadores de necessidades especiais. Ali havia muita angústia justificada, pois há decreto federal para a inclusão imediata dessas crianças nas salas regulares.
Claudia Costin ouviu, ponderou e incluiu as mães num processo que realize a inclusão sem ferir as necessidades individuais nem a vontade dos pais. Ninguém me disse, eu vi. Ah!, se fosse sempre assim, tudo às claras!
Longe disso. Esta semana passou pela Câmara de Vereadores projeto extremamente polêmico, na proposição e na tramitação. É o que regulariza o uso do solo de Vargem Grande e adjacências. Estranhamente apressado, cheio de itens polêmicos e, no entanto, fundamental para a ordenação da cidade. A quem interessa assim?
(O Dia – 08/11/2009)
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