Confederação Nacional das Empresas de Seguro escolhe as melhores iniciativas na atividade durante 2011 para incentivar a inovação que é vital para o segmento
Aconteceu na última quarta-feira, no Rio de Janeiro, a entrega do “Primeiro Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguro”. Homenageando um dos mais importantes nomes da atividade seguradora brasileira de todos os tempos, o prêmio, criado pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros (CNseg), seu objetivo é incentivar a inovação na atividade seguradora nacional, selecionando e julgando as melhores iniciativas nesse campo.
Inovar é fundamental para qualquer atividade econômica. Sem inovação, a tendência é o arrefecimento da atividade pela falta de desafios e de soluções para superá-los. O setor de seguros não é exceção, o que dá ao prêmio criado pela CNseg um papel relevante como acelerador de soluções para um mercado em franco desenvolvimento.
Ao longo dos últimos 15 anos a atividade seguradora nacional experimentou expressivo crescimento, mantendo-se sempre bem acima da média nacional. Na origem deste quadro está a mudança de patamar da sociedade brasileira, a inclusão no mercado consumidor de expressiva massa de pessoas das classes C e D e o alongamento do crédito, com o consequente aquecimento de vários setores da economia, como a indústria da construção, a automobilística e, principalmente, os serviços.
Esse movimento vertiginoso modificou completamente o quadro do setor de seguros, redesenhando as companhias, as formas de distribuição das apólices e mesmo os próprios produtos.
Previdência privada, planos de saúde privados, planos odontológicos, seguros residenciais, seguros profissionais, além de diversas coberturas para as grandes obras que pipocam em todo o território nacional criaram um novo cenário, cheio de desafios a serem ultrapassados.
Ao entender a nova realidade, a CNseg agiu rapidamente e criou um prêmio para incentivar e reconhecer os projetos inovadores que vão auxiliando o setor a mudar de cara. Ao mesmo tempo em que premia os melhores casos, ela também homenageia um dos grandes responsáveis pelo desenvolvimento da atividade seguradora brasileira, o criador da antiga Atlântica-Boavista Seguros, Antonio Carlos de Almeida Braga, dando seu nome ao prêmio.
E a feliz ideia, colocada na mesa, acabou se mostrando extremamente acertada. Ainda que com pouco tempo para as inscrições, foram protocolados 38 trabalhos, dos quais 19foramselecionados e seis escolhidos como finalistas.
Tive o privilégio de ser um dos jurados, o que me permite atestar a altíssima qualidade dos casos apresentados e a consequente dificuldade de selecionar os melhores entre eles.
Como os 19 trabalhos selecionados tinham alto grau de sofisticação e o júri era composto por pessoas de diferentes setores, estar entre os seis finalistas é um fato que pode ser considerado um reconhecimento muito especial.
Sem entrar nos detalhes de cada escolhido, o vencedor foi um projeto extremamente feliz, na área do gerenciamento de planos de saúde privados, apresentado pela Sul América Seguros e desenvolvido por um grupo de colaboradores sob comando de Roberta Navarro.
Mas isso não significa que qualquer um dos outros não merecesse, ou não pudesse ser o primeiro. As notas foram muito próximas umas das outras, revelando a alta qualidade dos selecionados.
O que vale realmente salientar é que o prêmio veio para ficar. Criado para incentivar todo o setor, entre os finalistas estavam seguradoras e empresas corretoras de seguros que desenvolveram projetos criativos e inovadores para atender melhor seus clientes e assim desenvolver seus negócios.
Com certeza ainda há muito para ser feito até que o prêmio esteja consolidado, mas ele já é um dos mais importantes do mercado.A primeira edição mostrou que ele está no caminho certo e que suas principais premissas estão corretas.
Como em 2012 haverá mais tempo, é de se esperar também a apresentação de um número maior de casos. Todos eles serão muito bem vindos.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 19/12/2011
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