Recebemos ontem, na redação do Brasil Econômico, uma visita de importância fundamental. Dois jovens – Paulo Uebel, diretor executivo, e Ana Paula Conde, diretora de conteúdo – vieram apresentar o Millenium (www.institutomillenium.org.br), um instituto com sede no Rio de Janeiro que tem como missão promover a democracia, o estado de direito, a economia de mercado e a liberdade.
Mantido por pessoas físicas e por empresas, o Millenium professa valores como a propriedade privada, as liberdades individuais, a transparência e a meritocracia.
Embora já tivesse conhecimento do trabalho da organização, fiquei especialmente feliz com um detalhe: os princípios do instituto são exatamente os mesmos que o Brasil Econômico assumiu como seus desde a primeira edição.
É reconfortante perceber que no Brasil, em meio à sensação generalizada de que qualquer meio é válido para atingir o objetivo desejado, um grupo de jovens se reúna para difundir e colocar em prática princípios como esse.
Qualquer pessoa minimamente informada e de boa-fé sabe que os países socialmente mais evoluídos e economicamente mais prósperos são democracias que praticam o capitalismo dentro de fundamentos legais e éticos discutidos, aceitos e respeitados pela sociedade.
E que todo avanço econômico que ocorre sob ditaduras corre o risco de ser corroído pela corrupção e outras pragas.
Nas últimas décadas, a sociedade brasileira alcançou vitórias que a fizeram avançar em direção às franquias de uma civilização moderna.
A conquista da democracia, nos anos 1980, e da estabilidade monetária, nos anos 1990, são o alicerce do cenário positivo que se abre diante do Brasil.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva – que pode ser considerado uma consequência das conquistas anteriores – deu uma contribuição importante no sentido da redução desejada e necessária das desigualdades sociais.
Chegou a hora de começarmos a falar de valores. Do contrário, talvez corramos o risco de abrir mão de parte do que conquistamos com sacrifício.
Leia no site do Brasil Econômico.
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