Marco Túlio Kalil Fereyro tem experiência profissional como economista do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS) e é consultor econômico da MTKF.
Marco é formado em economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Caro Marco,
Concordo plenamente com a frase de Nelson Rodrigues… “Toda unanimidade é burra”. Vi que somos conterrâneos e apesar de não ter possuir a mesma habilidade na escrita, não significa que não tenha visões sobre planejamento econômico, equilibrio financeiro, etc.. Concordo plenamente que devemos construir mudanças as quais devam primar pelo “equilibrio” visando a perenidade e manutenção de direitos dos futuros aposentados.
Por outro lado, ao comparar trabalhadores de paises emergentes, ou em “desenvolvimento”, devemos ter a consciência das diferentes realidades…estamos muito distante da realidade dos trabalhadores Ingleses, Suecos, etc.. Sabemos que no Brasil, na visão dos empregados da iniciativa privada, quantos ao chegar aos 50 anos são considerados velhos pelos patrôes e novos para o o Governo(INSS). Agora gostaria de fazermos uma análise com base na realiade dos funcionários públicos. Lá houve mudanças nas regras, e apesar de terem que ficar algum período a mais no trabalho…reclamam até hoje, e algumas flexibilidades foram criadas através da PEC paralela que amenizou a situação…
Pelo que entendi o Pepe Vargas quer adotar a formula 85/95 aos da iniciativa privada, porém sem os beneficios da PEC PARALELA>.
A propósito, numa recente palestra ouvi de um Auditor do MPAS…que um funcionário ´público..Uma Juiza, que paralelamente é professora de universidade federal e uma privada…aos 50 anos (considerando que a PEC PARALELA permite somar em dobro o que for além dos 30 anos(mulher)..poderá ter 03 aposentadorias..ao ficar viuva(considerando que seu marido fosse juiz e professor universidade federal + privada)passa a ter direito a mais 03 pensoes…logo passará a ter direito a 06 beneficios..há, se for filha de general..ou outra patente…, terá pensão vitalicia se não for casada no papel…logo 07 beneficios..Alguns integrais(geralmente valores altissimos) e outros proporcionais…
E assim temos inúmeras vantagens e absurdos(direitos adquiridos por leis criadas com propósitos particulares, anistia disso e daquillo, atos secretos criando direitos e vantagens a apadrinhados, parentes, etc..)
Bem, parece que alguém deve pagar a conta…e esse deve ser o trabalhador, mesmo que aos 50 anos seja considerado velho.
1) Não concordo em simplesmente acabar com o Fator Previdenciário, mas sim rever seus cálculos e aplicar regra 85/95, desde que também sejam concedidos os beneficios da PEC PARARELA.. Também concordo com sua afirmação que deva haver uma reforma total da Previdência, porém com aplicação àqueles que estão ingressando no mercado neste momento, pois ao conhecer as regras, possam preparar-se com planos complementares. A Constituição Federal prevê tantos direitos aos “cidadãos”, mas parece que somente alguns priveligiados têm seus direitos assegurados..aos demais as regras mudam a todo momento e sequer cogita-se que seus direitos foram feridos, para não utilizar outra expressão.
2)Alteração de cálculos: Discordo que voltemos pela média dos últimos 36 meses, pois fará que muitos espertos contribuam a vida toda por 01 salário e passem a recoher sobre o máximo nos últimos 3 anos..isso sim gera desequilibrio.
3) Aumento aos aposentados: Também discordo de em conceder o mesmo reajuste do salário mínimo, pois inviabilizará o sistema. Por outro lado devemos verificar se os reajustes dos últimos 05/10 anos comparados com IGP ou a algum indexador que esteja em sua base de cálculo remédios, planos de saude, alimentação básica.. e neste caso deveria ser verificado algum reajuste..
Enfim, estas são opiniões de um simples cidadão, que sempre trabalhou na iniciativa privada, que entedem e concorda em equilibrio financeiro, mas que está tendo uma visão geral dos fatos e sente na pele a questão dos 50 anos e seus efeitos…
Olá Marco!
Sobre “Previdencia imprevidente” comentário feito por ti no jornal o comercio.
Comentario burro e de conotação política. Estuda um pouco mais sobre a previdencia para não dizer tanta besteira.
Um abraço
Menezes