Prestes a completar 25 anos, após concluir as graduações em Administração e Direito, Vitor Belota projetava uma vida confortável para o futuro, trabalhando em uma empresa de importações. Mas, ao perceber que não gostava da carreira corporativa, o jovem decidiu fazer um intercâmbio que mudaria sua vida. “Queria algo que me tirasse da zona de conforto e ampliasse os horizontes”, conta em entrevista à “Galileu”.
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Por meio de amigos, ele descobriu a possibilidade de ir para o Quênia dar aulas em comunidades pobres. Ao entrar na sala de aula para ministrar cursos de inglês e matemática para crianças, descobriu que as classes não eram iluminadas. Diante disso, Belota encontrou uma solução criada pelo inventor mineiro Alfredo Moser: fazer buracos no teto das escolas e encaixar garrafas PET cheias de água e alvejante, para que a luz solar incidisse com mais intensidade. A iniciativa deu certo e, ao longo do intercâmbio, Belota ajudou a realizar mais de 140 instalações.
De volta ao Brasil, ele criou a ONG Litro de Luz, que instala postes de luz solar em comunidades — o projeto já realizou mais de 3 mil instalações até agora. “O objetivo é capacitar as comunidades para que deem continuidade ao trabalho”, afirma o jovem de 27 anos.
Fonte: “Galileu”.
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