O objetivo do paulistano Bruno Balbinot, 34 anos, é “reconstruir” a construção civil. A proposta da sua empresa, a Ambar, é transformar todas as partes que compõem uma obra em peças.
E, a partir daí, produzi-las em uma indústria. Com isso, imprime-se racionalidade ao processo, evitando desperdícios e reduzindo a geração de resíduos.
O foco da empresa são as moradias populares. Produziu 65 mil casas e vai entregar outras 40 mil este ano. Mas os planos da Ambar vão além.
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A companhia não só quer transformar a forma de construir, como a maneira de viver nessas residências, usando painéis fotovoltaicos para a geração de energia e sistemas de reúso de água. “Esse é um setor imenso e podemos escalá-lo em diversas frentes”, afirma Balbinot.
Ele teve uma formação peculiar. “Fiz um ano e meio de engenharia, seis meses de economia e uma semana de administração”, diz.
Depois, contudo, preparou-se, pois sabe que não se pilota uma scale-up só com intuição. “Estudei em escolas de negócios como Harvard e no Insead [França].”
A Ambar, fundada em 2012, tem uma fábrica em São Carlos (SP) e um escritório em São Paulo. A empresa, que não revela o faturamento, cresceu em média 112% ao ano em três anos. “No nosso ‘pior’ ano, dobramos de tamanho”, diz Balbinot.
Fonte: “Pequenas Empresas & Grandes Negócios”