O leitor já viu alguns escritos sobre as relações do Islã com os judeus, e hoje pretendo sintetizar algumas regras e conceitos que talvez sirvam para elucidar muito do que se lê hoje nos jornais, muitas vezes com espanto, devido à falta de informação.
A palavra islã, por exemplo, significa submissão, submissão a Allah e à sua vontade, especificamente à sharia, a ordem jurídica islâmica, que é um direito imperativo e que não pode ser violado de jeito algum.
Um fato muitas vezes desconhecido, e que leva os ocidentais a uma perplexidade absoluta, principalmente devido ao grande número de casos de pedofilia diariamente relatados na mídia, é a vida do profeta Maomé que, dentre outras coisas, casou com Aisha quando esta tinha apenas seis anos de idade (!), tendo sua primeira relação sexual quando a mesma completou nove anos e ele mais de 50. O casamento foi totalmente arranjado e Aisha só recebeu explicações de sua mãe sobre o que havia acontecido quando completou 16 anos. Maomé autorizou também a poligamia, mas recomendou que todas as esposas fossem tratadas igualmente. De se notar que Aisha foi a sua 17ª esposa…
Não obstante a recomendação de Maomé, as mulheres não são muito consideradas pelo Corão, livro sagrado da religião, pois, por exemplo, num caso levado à justiça, o depoimento delas só vale a metade daquele prestado por um homem. Assim, são necessárias duas mulheres para que seus testemunhos valham o de um homem.
O Corão é um livro que tem regras para a vida diária do muçulmano, chegando até a ditar como se deve defecar ou urinar, estabelecendo, ainda, que é proibido fazê-lo em direção a Meca ou de costas para a cidade sagrada, sendo proibido pronunciar o nome de Allah enquanto se está obrando. Ao terminar, o fiel deve pedir perdão a Allah. Mas não é só isso. Uma fatwa – ou seja, um comando religioso – recente determina que se devam raspar os pelos pubianos.
Nós ficamos estarrecidos quando o talibã proibiu festejos ou música no Afeganistão, mas isto é compatível com a religião, por mais incrível que possa parecer. Porém, esse mandamento é variável, já que são permitidas marchas militares (permissão do Ayatollah Khomeini). Os artistas de estilo demasiadamente ousado ou ilícito do ponto de vista da sharia são censurados, pois podem corromper a juventude muçulmana.
E falando em festividades, o muçulmano não está autorizado a desejar boas festas aos infiéis, como, por exemplo, “feliz Natal” ou coisa do gênero.
Nós que vivemos de acordo com a civilização judaico-cristã temos a mania de ter animais domésticos, mas o Islã proíbe terminantemente a companhia de cães, pois é considerado impuro. Daí muitas vezes ouvirmos a expressão “cão infiel”.
O tratamento das mulheres sob a lei muçulmana, a sharia, é objeto de muitas e muitas matérias na mídia, e para falar de algo muito discutido na Eurábia (antiga Europa), o véu, ao contrário do que se pensa, é uma exigência do Corão (sunas 24:31, 33:59), mas abre exceção para moças e mulheres menstruadas (24:60). Na suna 33:59, que vale transcrever em parte, está escrito claramente “Ó Profeta! Dize a tuas mulheres e a tuas filhas e às mulheres dos crentes que se encubram em suas roupagens. Isso é mais adequado, para que sejam reconhecidas e não molestadas, e Allah é perdoador, Misericordiador”. Diz-se que a prática vem do ciúme de Maomé em relação à jovem Aisha, para que assim outros homens não pudessem apreciar sua beleza.
Enfim, há muitas outras coisas no livro santo, mas a pergunta que fica é se a gente quer viver sob uma lei destas, se queremos nos submeter a conceitos tão retrógrados e práticas que talvez servissem para nômades no deserto da Arábia, mas que obviamente não se coadunam com a vida moderna que levamos, nem com os direitos a que estamos acostumados.
Mas atenção, pois o que a jihad – o esforço, o combate – quer no Ocidente é justamente impor a sharia a todos nós.
bom meu caro?! com este sobrenome q vc tem, só pode se tratar de
conhecimento oculto esse seu, 1º vc é ignorante sobre monoteismo
e isso anula suas opiniões sobre a fé, 2º pq se vc conhecesse o
islamismo veria o mesmo código regulamentar moral da Torá judaica,
e já foi a salvação dos judeus contra exercitos cristão na europa e na africa.
portanto, não lhe desejo mal, ou mais mal do q a sua imensa ignorancia
sobre a vida!
Engraçado que ninguém pode falar do supremacismo étnico e da violência inerentes ao judaismo, mas falar das outras religiões pode.